sábado, 8 de dezembro de 2012

Flagrantes da Cultura Indígena.


Caíco com tapioca.

    Prato tipicamente indígena. A piabinha d’água salgada, o “caíco”, torrado com azeite de dendê, “enxugado” em farinha de mandioca com uma enfieira desses peixinhos de duas polegadas, dentro de uma tapioca em “meia lua”, crocante ambas.
  A baba escorre a cerveja rola. Viva o Pindorama! Terra da alergia!!!!

Glosário
Piabinha = tipo de peixe muito pequeno, comum nas lagoas e açudes nordestinos.
Pidorama = país das palmeiras, o atual território do Brasil e Paraguai.

entrega das petecas

Professor  da Calasse de Adiantamento em Artes
na sede do Sindicato, no momento da entrega, 
registrado pelas lentes de Leniltom Lima.
iê, a peteca!!!!
  Enfim aconteceu nessa segunda feira, dia 3 de dezembro, a entrega das petecas encomendadas pelo SETURN para brindar seus funcionários com um brinquedo indígena. Não aconteceu como programado, festivamente, com roda de peteca no 17º GAC, brindando os oficiais da reserva ali reunidos no dia 30, para a despedida do seu Comandante, Coronel Alemany.
   Dessa forma foi cumprida uma das metas do Projeto Peteca! Brasil!!, desenvolvido pela Classe de Adiantamento em Artes, da Escola Municipal Irmã Arcângela.
   Na oportunidade, o fotógrafo Leniltom Lima realizou um ensaio fotográfico que iremos publicando na medida do possível.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Krexê/ mbotyra/ Rosa.



Mbyrykyjá.


   A flor do maracujá é um dos símbolos da cultura paraguaia, também chamada, nação guarani. O fato é que o Pindorama incluía além de grande parte do território brasileiro, adentrava pelo Uruguai, Argentina, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela e Guiana Francesa.
   O maracujá por tanto existe lá e aqui, carregado de crendices. Dizem os paraguaios e brasileiros, de se tratar de uma planta mágica, sensível por exemplos, a um olhar de um “olho grande”
Como no caso do ypê, conhecemos um grão e juramos saber tudo de uma montanha. Conhecíamos o “maracujá peroba, comercializado na feira, o mochila grande, de casca sem as rujas da peroba” e o maracujá do mato pequeno, de casca grossa e dura.
Encontrei este, no resto da mata do 17º G.A.C. A esta fruta com apenas uma polegada. Será o do ritual da jurema?

Adeus Rai Brito!!!

   O escritor caraubese Raimundo Soares de Brito passou para outra dimensão neste dia 27 de novembro em consequência de uma pneumonia, em Natal. A obra de Raibrito é muito importante para o movimento indígena, uma vez que ele é o primeiro autor a afirmar a existência em nosso estado de grupos de remanescentes indígena, no seu livreto "Grupos Isolados" no qual discorre sobre os Caboclos de Caraúbas, os Mendonças do Amarelão e os Euletérios do Catu, fazendo um contraponto a afirmação geral da não existência de indígenas no Rio Grande.
   Pela sua importância, Mossoró decretou luto oficial.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Adeus, Coronel Alemany!


Coronel Alemany e Coronel Reis sorteando brindes.
   Neste 30 de novembro, no 17º Grupamento de Artilharia e Combate, no bairro das Rocas, reuniram-se os sócios do Clube de oficiais da Reserva, para se despedirem do Coronel Alemany, que por força do oficio, se vai.
   A exemplo do General Melo e Coronel Reis pugnou para elevar o nome do patrono de sua corporação, deixando como marca, o culto cívico aos herói da nossa pátria, estado e cidades.
   O Comandante deixa em curso, a construção de um monumento ao caboclo Jerônimo de A. Maranhão, patrono do 17º GAC Herói Municipal de Natal, por projeto da lei apresentado pelo Vereador Adenúbio Melo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Petecas eitá!

300 petecas.
  O Sindicato das Empresas de Coletivos o SETURN, comprou aos alunos da Classe de Adiantamento em Artes, da Escola Municipal Irmã Arcângela, 300 petecas para brindar os funcionários com um presente infantil, indígena. O SETURN também fornecerá camisetas para os participantes do projeto Peteca! Brasil! A entrega será hoje terça-feira, documentada pelo fotógrafo Leniltom Lima.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Peteca na Pipa.

    O Projeto “Peteca Brasil!” segue em curso desenvolvendo atividades para fortificar a prática do jogo da peteca, havendo realizado uma oficina deste esporte indígena brasileiro dentro da programação do FLIPAUT, Festival Literário de Pipa Alternativo, que ocorreu nesta semana, “desorganizado” pelo irreverente Jaques D’Emile.
    Dentro do caos programático do italiano , vemos com absoluto sucesso (graças a Bruno Alves e Epitácio Andrade), as atividades da oficina que atendeu as 10 previamente inscritas crianças agregando ainda alguns adolescentes excedentes que receberam informações sobre as tradições indígenas brasileiras dentre as quais este jogo de origem controvertida, pais os chineses também o praticam.
    Polêmicas a parte, no Brasil os caboclos a faziam com palhas de milho recheadas com algodão, portanto, uma prática junina, com partidas intermináveis e obrigatórias nos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro. A prática incentiva o aperfeiçoamento pessoal e a colaboração, pois, toda roda é responsável por “não deixa a peteca cair”, e para isso cada um tem que ser um “catupyry”.
glossário: 
Catupyry : habil, destro.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Pipoção em Cibauma.


Os comediantes concluinda a maquiagem para seguirem para Cibauma,
        Dupla de palhaços, formados pelos caboclos Alberí e Aucides, que se apresenta com comédias circenses e texto criticando o comércio de alimentos danosos a saúde humana e alertando contra a prática do “bullyng,” se apresentaram na praça do distrito de Cibauma, a boquinha da noite de 23 de novembro, dentro da programação da FLIPAUT.
    A apresentação foi encerrada com a participação da professora Maria José, que com a licença do valente Pipocão, fez a distribuição de confeitos e chocolates com a gurizada além da intervenção final do Mestre Capenga, que veio para jogar capoeira com Pipocão e o  Rastinha.