sábado, 29 de junho de 2013

Encontro de grupos indigenas

   Os Grupos de Estudos Indígenas organizados pelo Movimento Indígena do Rio Grande do Norte estão em franca expansão e parte deles vão se encontrar no dia 17 de julho no auditório do Instituto Federal do Rio Grande do Norte para compartilhar conhecimentos e planejar ações futuras, Estarão presentes componentes do Grupo de Igapo, Ocarusupitã, Tavarovy, a turma da Oficina de Cultura  e Idioma Guarani desenvolvida na unidade do IF da Rua Rio Branco todos da cidade de Natal, de João Câmara vai o grupo do Amarelão e de Ceara Mirim vai a turma do Projeto MOVA Brasil da qual o Grupo de Igapó é parceiro,
   haverá uma palestra de Aucides Sales sobre o panorama atual dos povos  de nosso estado, dirigida aos professores do IF, uma aula de idioma guarani reunindo todos os participantes, uma roda de peteca e a presença do Coordenador do GTL da FUNAI, que explicará na oportunidade como funciona o processo de cadastramento dos grupos indígenas
 "Pro mode esse" Encontro componentes dos grupos de Natal estarão em Rio dos Índios onde funciona a turma do Projeto MOVA Brasil para uma pre integração no dia dois de julho próximo,
Grupo de Estudo do Amarelão.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Peteca em Santa Rita

Foto

   
    O grupo de Estudos Indígena Tabaroby esteve presente nesta véspera de São João em um atividade de surfistas no Bar do Bira, na praia de Santa Rita, na cidade de Natal, extrema com Extremoz. Gerrsom Nhe'egatuva e Bruno Umarigua lá estavam com a peteca fazendo roda como os capoeristas alí presentes. Foi só o que funcionou, pois a brincadeira dos galegos dos EUA não aconteceu mode a chuva.
   Os Grupos de Estudos estão empenhados na divulgação deste jogo indígena, que hoje faz sucesso na Europa.

Carta da tapuia Lucia Tavares

Apodi- 16 de junho de 2013
   Alcides, hoje cedo sai para pesquisar com Raimundo Torres e o senhor João em vários lugares, e a cada pesquisa é uma nova descoberta, estive em um local aonde foi assassinados e enterrados vários Tapuias, estive no local, aonde não conta nos livros, mais foi muita morte, a matança foi muito grande e eu te mostro para esse povo que é de certeza. E o que me deixa mais indignada é que aqui em Apodi, achavam que os tapuias eram chamados de bárbaros, e continuam achando porque eu fui xingada. Mas estou nessa luta, de coração, a caminhada é difícil! mais não é impossível. Tem momentos que eu penso ''será que os curraleiros, os portugueses ainda estão mandando por aqui?''
    Aqui em Apodi, o que resta da aldeia estão fazendo construções e não ligam em fazer pesquisas, mais ja fui falar com as construtoras para ter um pouco de atenção em que vão encontrar pela frente, que o que eles vão encontrar vai pertencer ao museu Luiza Cantofa.
Em breve estarei postando essa viagem.
Foto
Lúcia Tavares com elementos da familia Moura, tapuias do Bico Torto.
Obrigada atenciosamente. Lucia Maria Tavares

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Paicus se preparam para cadastramento