sábado, 30 de março de 2013

Flagrantes da Cultura Indígena...


Pirulito.
“Iê o pirulito! 
Enrolado no papel
Enfiado no palito”.

   Estes pregão outrora muito frequente nas ruas de nossas cidades, é hoje raríssimo.  A cabocla Josineide, residente na Rua Moema Tinoco da ZN, é uma das poucas que mantém a tradição da venda de pirulito, com o seu tabuleiro furado. Alegre e destemida, a cabocla circula pela Zona Norte com seus pirulitos. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Xiurinja.


Laércio Cavalcante.
   Recebemos a visita de um velho companheiro, vindo de Mossoró: Laércio Eugênio Cavalcante. Um artista plástico hiper atuante, nas artes gráficas, publicidade e quadrinhos com quem temos longas historias desde os tempos das revistas Maturí e Tabefe. Laércio já residiu em Natal quando trabalhamos juntos no jornal A Tribuna do Norte onde éramos diagramadores, ilustradores e pest-upistas, responsáveis pelo treinamento da equipe.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Flagrantes da Cultura Indígena.



Araoeira
“é a volta do cipó
aroeira no lombo
De quem mandou dar”.

Geraldo Vandré.

   O pé de aroeira é uma arvore imensa, de madeira de lei e qual o jucá, é usada pelos valentões mode fazer seus cacetes para briga. É uma planta medicinal usada na fabricação de sabonetes recomendados para combater a seborreia e outros males da pele.
  O cantor paraibano, Geraldo Vandré concorreu com a “musica” Aroeira em um festival de musica promovido pela rede Recor na década de 60.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Flagrantes da Cultura Indígena.


Pirão.
   Um dos traços marcantes da cultura indígena, herdados pelo povo Brasileiro, é a culinária. O pirão é um dos pratos principais. Consiste em um escaldado de farinha de mandioca. O caldo pode ser de peixe, guaiamum, rabada, mocotó... É posto fervendo sobre a farinha que tomam então uma consistência pastosa e servida ainda quente acompanhado de jerimum caboclo, quiabo, coentro e pedaços de carne ou o que tinha servido para o pirão. Existe ainda o pirão de leite.
   Este bar localizado no bar da redinha mantém nossa tradição oferecendo aos apreciadores deste prato uma razoável variação de pirão e a indispensável cachaça.

terça-feira, 26 de março de 2013

Amarelão Marandú.


Boi vivo no Amarelão.
   Entre varias explicações para o topônimo Amarelão, esta a de um boi “barbatão” com esse nome que foi capturado nessa área. Por feliz coincidência uma companhia teatral de saltimbancos medievais, invadi o Amarelão com seu ato cômico, “o Boi dos Reis”. O mestre da companhia recém-falecido, o Sr. Elpídio, era da tribo dos canelas de ferro sendo então substituído pelo Mestre Dedé, dos Mendonça, caboclo do Amarelão, que hora o invadem com sua alegria, dança, chistes, encenação e desafios.
   Este evento é uma atividade de Ponto de Cultura Boi Vivo, que tem demonstrado seriedade em suas ações.
Valeu Boi Vivo!

Glossário:
Toponimia (grego) nome de lugar.
Barbatão (gíria) touro nascido no mato, livre.

Temimbo’e Coe.


Juquinha.
   O atual vereador Hugo Manso, quando foi delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário, arquitetou uma trilha ecológica para o Catu, comunidade de potiguaras da cidade de Canguaretama, na fronteira com Goianinha. Organizamos principais parceiros e planejamos as atividades a serem desenvolvidas como atrativos para a trilha. Entre elas avia a pretensão de ter dois falantes do idioma Guarani e para isso tinha dois garotos muito dedicados a este estudo e a produção de artesanato. Eram Dimas e Juquinha, que na época tinham cerca de 12 anos. A trilha esta em pleno funcionamento e se chama Trilha da Água Fria.
   De fato ambos iniciaram suas atividades na trilha, mas não ficou muito tempo, o que é lamentável visto que os esforços destes garotos deveriam ter sido recompensados com a permanência de ambos nesta atividade, servindo de exemplo aos jovens da comunidade. Mas esperamos que em breve isso seja corrigido.