terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Açaí so no Pará...


Já dizia Luiz Gonzaga... mas a “febre de açaí” já sentou em Natal, grandes e medias cidades do estado. Em Belém, o açaíhyguê substitue o leite, nas mesas de Belém do Pará, o sabor do açaí fresco, colhido na madrugada e vendido ao amanhecer, é muito diferente do que provamos em Natal onde se apresenta um sabor, algo parecido ao do palmito. Porém e preciso brindar as vitórias obtidas pelos produtos nacionais. “malgree” os paraense reclamam que a atual alta da manda do açaí, fez o preço subir 30% na praça.

Raul da peteca.


   É no Centro de Convivência da UFRN que Raul do João Redondo tem sua lojinha de artesanato onde vende as nossas petecas. O Raul brinca de calunga e fabrica figurinhas de pássaros, usando cabaças. Com certeza agora os petequeiros terão onde adquirir petecas para as rodas que se formam no setor 2, já que não é fácil encontrar a venda em nossa praça.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Barraco da Tinta

Foto: Bom dia!
Não deixe a peteca cair.
Breve promoções em nossa fanpage   O gerente do mercado Cidade Jardim refutou o nome... lembra favela e favelado não compra pintor.  O proprietário consultado sobre o nome da nova loja, classificou como original e atraente e assim ficou. O tempo confirmou o raciocínio do lojistas como verdadeiro. Essa larga visão foi confirmada pela peremptória encomenda de petecas que este comerciante (Silvano Medeiros) fez, logo que entrou em contato com a equipe produtora e comercializadora de petecas. 

O novo grupos de estudos.

   A zona sul foi abordada pelo GEI Ocarusupitã durante estas ultimas férias, porém apesar do evidente interesse de muitos militantes que moram nessa região da cidade, a coleta de frutos tem sido lenta, porém existe. O finado Formigueiro, o Conjunto Ponta Negra Vale Encantado e a Praça dos Eucaliptos, foram locais onde o Ocarusupitã fez investidas que resultaram em um minúsculo grupo em Candelária, na casa de Valério Guiné, do grupo Egbé de capoeira Angola. 

Universo(guarani) em Expansão.

 Ginásio Nélio Dias.
  O ginásio esportivo, Nélio Dias, que é situado nas confluências dos conjuntos residenciais, Santarém, Gramoré e Nova Natal, é o ponto de encontro da moçada. Nosso movimento tem nessa área várias militantes e no terreiro do ginásio divulgam a cultura indígena. Assim a peteca passou a ser levantado no Nélio Dias, ao som de palavras guaranis ao que se seguiu a instalação de um grupo de Estudos que foi visitado por uma dupla do Ocarusupitã e Igapó que participaram do estudo do idioma guarani, usando as cartilhas produzidas e editadas por estas dois  GEI.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

+ petecas.

   Jonas Guaçú, este rapagão, perrengue dos mais antigos, do Ocarusupitã, um dos sócios do finado Bar Eletro cana, além de ser o anfitrião das reuniões da segunda feira, tem usado seu filão comercial operando na área do artesanato, com as nossas petecas decoradas.
O poeta Abaeté, dono da Casa do Cordel, é outro que entrou “na onda” e vende na sua loja, as nossas petecas. A sua casa comercial, fina na Rua Vigário Bartolomeu, no Centro.
 Estamos também produzindo para o Amarelão e para a loja do Raul do João Redondo que é situada no Centro de Convivência da UFRN, e que vende artesanato.

Mova Brasil.

Jailsom Morais, coordenador do MOVA
   Os nossos Grupos de estudos indígenas é parceiro do Projeto Mova Brasil, desenvolvido pela Petrobrás e dessa forma articulou a turma indígena de Rio dos Índios, uma das três desse tipo, atendidas pelo projeto, nesse ano que passou. Além do Rio dos Índios (Ceara - Mirim) também houveram dos tipos da Lagoa de Tapará (Macaíba/São Gonçalo) e os tapuias janduis da localidade de Caboclos (Açu).
   Se valendo dessa “louverture”, o Ocarusupitã recorreu ao Articulador Social do dito projeto, solicitando uma doação de material para a confecção de apostilhas usada em nossos encontros, no que foi prontamente atendido e dessa forma imediatamente utilizado pelo grupo, para encadernação de algumas que a falta do material solicitado, ainda não estavam devidamente providas de capa.

Eucaliptos.

 Seguindo os encontros para estudos indígenas na Praça dos Eucaliptos, no bairro da Candelária, nas tardes de domingo. Nesta semana, apresar dos protestos contra a copa faxista e a conseqüente prisão de dois dos nossos perrengues ( Vitor  Pucavyva e Larissa Tapuinha) o encontro ocorreu sem maiores problemas e sem abordagens da polícia que varejava em torno do estádio em  busca de manifestantes, coisa que lembra o negros anos de ditadura, a qual a Capitão Mor do Brasil, Dilma Rusef tanto combateu, mas que parece ter aderido ao modelo, como se vê a truculência que hoje usa contra manifestantes, estudantes e índios.

Flagrantes da Cultura Indígena.

  
Acanguasu e os curumins potiguares;
Alguns livros produzidos para o cumprimento da lei 9.666/03, que obriga o ensino da Cultura Africana nas escolas brasileiras, apresentam costumes indígenas como se fossem africanos. O uso da mandioca é um deles. É ponto pacífico, que a origem americana dessa planta largamente consumida no Brasil desde muito antes da chegada dos europeus e africanos.
   Em recente visita a aldeia dos índios potiguares, fotografamos a farinhada do fim do ano, na aldeia São Francisco, onde nas deliciamos com beijus, curica (grude), pé de moleque, carimã, goma pra tapioca e farinha, com que fomos gentilmente presenteados pelo tuixá Djalma. Acompanhando o costumes tupis, retribuímos os mimos do tuixá, com panetones e petecas, havendo estes últimos causado grande alvoroços, já que sendo um brinquedo indígena, a gurizada fez imediatamente uma enorme roda para jogar a peteca. 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Jonas guaçú O’cape mbo’eha.

   Os encontros de estudos na casa de nosso perrengue Jonas Guaçú, tem ocorrido com muita animação. Dessa oca se tem uma maravilhosa vista de Barra do Rio Potengi. Os ditos encontros ocorrem nas segundas feiras de 13 às 16 horas.
   Nestes encontros além dos estudos de guarani e brobo, também se produz artesanato indígena e se faz aulas de idiomas indígenas.

Conversando com Augusto Maranhão.

   Nominutocom, é o endereço onde se pode encontrar os mais recentes programas “Conversando com Augusto Maranhão” sendo que nestes dois últimos contam com a participação de Aucides Sales atuando como um dos entrevistados e no segundo, no grupo de batedores, uma vez que o palacete de Eva Braw fica na Terra Indígena Potiguara, na aldeia de Monte mor, da tribo xucurú aldeados no século XVIII na terra dos potiguares.
   Um grupo de caçadores do Ocarusú pitã já havia feito um levantamento em Rio Tinto, de Informações sobre qual seria a casa onde Eva, amante de Adolf Hitler estivera, localizada ali em Rio Tinto e  o Porto Velho, onde supostamente eram abastecidos os submarinos, com viveres para as tripulações. 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Cresce o Interesse pela nossa Cultura II.

  
índios e ciganos reunidos em Angicos, na reunião do MOVA Brasil.
Em Açú, uma dos maiores cidades de nosso estado, a ver pelo nome, tem um grupo de estudos formado de estudantes da UERN, alunos da professora Juvelina. A moçada tem investigado sobre a historia dos grupos indígenas que existem em Açu principalmente os dois já cadastradas pela FUNAI,  Banguê e Caboclos. Estranhamente, um deles afirma ser potiguara. Então consultando a biografia existente que aborda o tema. O livro de Ivam Pinheiro recém editado é um deles. O professor José Glebsom também tem circulado por Açú alimentando esta coivara.

Cresce o Interesse pela nossa cultura.

A direita, Lúcia e no centro, Ivam Pinheiro, assessor do deputado George Soares
que esta auxiliando a tapuia no reconhecimento de sua entidade como de Utilidade
Pública.
   A tapuia Lúcia Tavares em Apodí,  é um ícone deste momento de nossa historia. Foi o registro do Centro de Estudos que esta apaixonada pelo seu povo paiacú, que moveu o professor Luiz Dutra à antiga Missão dos Jesuítas do Apodí, para fazer prospecção arqueológica. As turmas indígenas formadas pelo projeto Mova Brasil, na localidade de Rio dos Índios do município de Ceara - Mirim, da Lagoa de Tapará em Macaiba, na comunidade caboclas, em Açú, é outra marca histórica.
   Arrematando, as sucessivas eleições da cabocla paiacú, Francisca Sabino da cidade de Viçosa é  marco político cultural dos caboclos do RN. Dona Sabino recebeu próximo a uma centena de votos, vinda de sua gente, três clãs fugidas depois do massacre ocorrido na Vila de Portalegre em 1825.  

Ponto de Cultura Amarelão.

A comunidade Indígena do Amarelão em João Câmara, habitada pelos Mendonças, grupo potiguara da antiga Missão do Brejo das Bananeiras, na Paraíba, discute com o Grupo de Estudos Ocaruçupitã, a elaboração de um  projetos para concorrer aos Pontos de Cultura do Ministério da Cultura.
   O Grupo Ocarusupitã compareceu à comunidade levando a noticia e iniciando então um diálogo com os Mendonças sobre a pauta dos trabalhosos serem desenvolvidos pelo Ponto de Cultura. Este Grupo de Estudos Indígenas vem com o G.E.I de Igapó fazendo a alguns anos, a fortificação da cultura e identidade indígena dos Mendoças em parceria com o grupo Paraupaba de Estudos e Pesquisas. Alguns projetos e um prêmio foram destinados a esta comunidade que dista 90 km de Natal, fica na cidade de João Câmara. O grupo, somado aos que habitam as outras localidades circunvizinhas, somam cerca de 2.5 00 individuas havendo entre eles, em torno de 800 eleitores. Sobrevivem de beneficiamento  artesanal de castanha de caju e do comercio da castanha beneficiada. Apreciadores da música, tem duas orquestras, um solista de violão clássico, aluno do curso de música e Escola de Musica  da UFRN e um cantor popular
com várias CDs gravados.

Universso guarani em Expansão.

O estudo da cultura indígena em Natal, Extremoz e Parnamirim.
   O grupo Ocarusú pita mantém firme as reuniões nas sextas feiras e firmando outra na segunda, esta, no “roga” de Jonas Guaçu. Na Zona Norte Wendel Potiguá iniciou um novo grupo, nas proximidades do Ginásio Nélio Dias, assim como Jefersom Nambicuara tenta se organizar para iniciar outro grupo no conjunto Santa Catarina, atendendo aos pedidos da pintarada que participou da Petecada que o Ocarusúpitã realizou durante um breve período na Praça do Coqueiral, com apoio do mandato do Vereador Hugo Manso.
   Em Parnamirim prosseguem os encontros no coletivo Formigueiro, nas quintas de tarde e ainda em Natal, foi formado um grupo de estudos na Praça dos Eucalipitos, em Candelária, acontecendo as reuniões nos domingos de tarde, reunindo os capoeiristas do Grupo Egbé, moradores da dita praça e gente do Formigueiro, coordenando por elementos do Ocarusú.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ocasupitã / MPL.


   Firmada a aliança  entre os grupos Ocarusupitã e Movimento Passe Livre, a partir da formação de um dos Grupo de Estudos Indígenas com atividades indígena como uma roda de leitura e conversa, usando a cartilha Avá nhe.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Petecas decoradas.

   O desenhista Aucides Sales está produzindo petecas promocionais e decoradas, ministrando oficinas de fabricação e palestra sobre a peteca. O grupo de Estudos Indígenas Ocarusupitã do qual este desenhista/gravador é integrante tem levado a peteca para eventos como Virada Cultural da Ribeira e Ouinta do Samba, da Praça André de Albuquerque. Dessa forma as rodas de petecas estão se tornando parte integrante deste eventos.
  Entretanto a produção de petecas decoradas com elementos dos painéis de inscrições rupestres, salvo engano, da tradição agreste, aquela que utiliza formas zoomorfas e antropomorfas associadas a formas geométricas, associadas as informações fornecidas pelo General Cauto de Magalhães, na sua obra, O Selvagem, sobre a relação entre as lendas do povo tupi e algumas estrelas, constelações e nebulosas, representados nestas narrativas pelas figuras que são encontradas nos painéis desta tradição jabuti a ema e a anta.

Guarani no Beco de sibanac.

   A reunião de estudos desta semana aconteceu no chamado Beco do Sibanac, entre as Ruas Câmara Cascudo e Dr Barata, onde ocorre uma ação do Ocarusupitã, encabeçada pela divisão de garatujas e chamada de “Reflexões Visuais”. Nego é o Mecenas doador dos recursos destinadas à pintura do painel mural coletivo que inicia a decorar o Beco.
Encerradas as pinturas, iniciou-se o estudo de guarani e discutido o inicio do estudo do idioma brobo, do grupo de índios xucurus, visto que foi concluído e iniciada uma tiragem para estudos do dicionário e Breve Gramática  Brobo do parente Xucuru Juruna Xucuru.

   Para efetivar o inicio dos estudos do idioma brobo, se faz necessário a elaboração de uma cartilha, a exemplo da cartilha de Ava nhéem já em uso, já foi iniciada a elaboração da cartilha que poderá entra nas próximas reuniões do Ocarusupitã. Este era o idioma dominante em nosso estado até o século XVIII. 

Peteca no atacado.

 
  Duas vendas  de petecas em grosso foram feitas neste mês de dezembro pelo grupo Ocarusupitã: para o Museu do Brinquedo Popular que funciona no campus da Cidade Alta em Natal e também para o mandato de vereador Hugo Manso, sendo que para este ultimo foi a segunda aquisição feita desse produto, sendo a primeira vez uma quantidade de 50 peteca e da segunda de 20. Já no IF adquiriu 50 unidades.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Mais estudantes da UFRN passam pelo Amarelão.

   Com muita desenvoltura, a tuixá do Amarelão, Taise “Mendonça” conversou com as três estudantes do curso  de Serviço Social da UFRN, alunas da professora Jaciara Nobre da cadeira de Antropologia e Estudos da Cultura para um trabalho sobre o cotidiano dos Mendonça do Amarelão, solicitado pela professora Jaciara para a respectiva cadeia. Foi neste sábado, Ana Carolina, Isabele Avelino e Tatiane Lima que elas por lá estiveram e após entrevistar a tuixa, foram ao coração do Amarelão se topando com a Irmã Teresinha, e também assistiram parte da concorrida reunião da Associação dos Moradores do Amarelão, participaram da aula  de guarani, viram a aula de música, o reforço escolar e entrevistaram outras pessoas da comunidade sobre o tema do dito trabalho.
   Nosso Grupo de Estudos apesar de desfalcado de Acanguaçú e Gersom Canindé, la estava firme com Aucides Sales, praticando o uso do idioma guarani com a garotada.

sábado, 11 de janeiro de 2014

G.E Indígena Ocarusúpitã visita Potiguares da PB.


   Neste dia 30, esteve uma patrulha do Ocarusupitã na aldeia São Francisco e Caiêra, na Terra Indígena Potiguara da Baia da Traição solidificando a retomada do intercâmbio com o grupo potiguara da Paraiba. Troca de presente, bejus, bolo-preto, curica, penas de arara, petecas, apostilhas de idioma tupi e contatos para um futuro empreendimentos na área do turismo e cultura do caju, foram feitas nesta embaixada.
   O fotografo Anchieta Xavier é um empreendedor que se prepara para firmar o trabalho já iniciado com os indígenas. 

sábado, 4 de janeiro de 2014

Ketse- ca’a-flora.


   Maturi
 Até o inicio da década de 70, vimos caboclinhas sapecas, exibindo desafiadoras, as iniciais dos seus amados, tatuadas, no tronco das coxas, com leite de maturi. Enorme contraste existe entre a vinga do caju, doce e saboroso com a sua intragável vinga, o que chamamos “maturi”, pois a futura fruta contém um sumo leitoso que mancha tecidos e marca a pele, sendo intragável integrando o irônico banquete de ervas agressivas: sala de de urtiga,farofa de maturi e refresco de fumo.
   E nome de uma revista editada em Natal, no período da ditadura militar que tinha caráter critico, ácido.

Acanguaçú.

Venezuela pe.

   O nosso “perrengue” Diego Acanguaçú e Aline Macedo, ambas do Motyrum Indígena, entidade do complexo de extenção universitária da UFRN, estão na Venezuela participando de um congresso sobre os povos indígenas... além dele também está por lá, o professor da URN, José Glebsom, nosso aliado e morubixa do evento.

Peteca Guajirú pe.

   Uma brigada mista do Grupo de Estudos Indígena do Igapó e Ocarusupitã esteve pela segunda vez na cidade de Extremoz realizando dos trabalhos de formação de um grupo de Estudos Indígenas nesse antigo aldeamento de caboclo da língua geral e tapuias, então regidos pelos padres jesuítas. A operação foi iniciada na oca de Natam Guajiru de onde se deslocou para as ruínas da igreja dos Jesuítas onde foram levantar peteca e em seguida foram à lagoa onde se fez uma reunião de estudos.

Ktsé-Ca’a-flora.


Grajiru.
   Está grande arvore que lembra  o salgueiro, tem um frutinho comestível que não excede a 3/4 de polegada, de cor verde clara, tendo no seu interior, inúmeros sementezinhas de tom claro. A sua folha de tom verde escuro lembra a do cajueiro, sendo, porém mais expressa.
   Do seu nome, temos sérias dúvidas de qual seja a sua origem e significado. Ocorre com grande freqüência nas dunas de nosso litoral e dessa forma, é topônio nessa área. É o antigo nome da cidade de Extremoz que ostenta duas imponentes guajirus ao lado das ruinas da magnífica igreja jesuíta, da Missão de São Miguel do Guajirú.