sábado, 12 de janeiro de 2013

Corroveara.

duas corrovearas floridas
    Os holandeses do século XVII anotaram o nome do esporte principal dos índios tapuios do Rio Grande do Norte: corroveara, ou “a corrida da arvore” disputada todo mês de maio/junho. Descrita com pormenores por Roloux Barro e ainda hoje praticados pelo grupo macro ge o que corresponde aos povos Xavantes, Xerentes, Craôs,  Timbiras, Janduis, Canindés, Curemas, Canelas, Apynajés, Xucurus e Panatis.    
  Corroveara significa “carnaubeira” palmeira de cujo tronco fazem as toras para a dita corrida, simbolizando os dois partidos que dividem as tribos. A corrida praticada por diferentes tribos, tem regras diversificadas, porém, todas são praticadas por duplas de jovens que correm portando toras de palmeiras,.No caso da tribo do chefe Jandui eram toras de carnaubeira, que no idioma da tribo se diz corroveara. 

TUPINÓLOGOS SE TOPAM EM PIUM

guarenha e apresentação da Cripó ta'anga.

   REPRESENTANTES DOS GE INDÍGENAS
IGAPÓ, OCARUÇUPITÃ E TABAROBY VISITAM O PESQUISADOR SOPA D'OSSO
   Nesta quarta feira como fora programado, uma patrulha guarani se deslocou até a localidade de  Pium no vizinho município de Parnamirim mode fazerem uma visita ao Professor Mestre Haroldo Brito Sopa D'Osso, na ocasião também foi devolvido o precioso livro do professor Lapenda, sobre o idioma dos tapuias fulni-ô.
flagrante da devolução.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ketse/ ca’a/ flora.


Melão de São Caetano.

“Capelinha de melão
É de São João.”

  As ramas de Melão Caetano invadem as cercas, muros e casas abandonadas com suas ramagens. Logo bota suas rosas amareladas e depois seus frutos de um amarelo muito vivo, com os quais se alimentam os passarinhos. A garotada a chamam de “galinha de melão” e brincam com elas, fazendo funcionar a imaginação.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Crexe/ Yvyrá/ Arborum.


Jujú.

   Esta árvore estranha é a capera. Cresce muito, porém é frágil como a carrapateira com que muito se assemelha, principalmente por ser oca. Seus galhos são utilizados na fabricação de carvão especial, usado para fazer pólvora preta. A garotada também os usa para construir um brinquedo chamado jujú ou galamate. É um pau mais grosso de cerca de 150 cm de altura onde se põe outro no sentido horizontal dotado de um encaixe, onde se bota pó de carvão para diminuir o atrito. Nesse pau se penduram dois meninos, um em cada ponta e os outros 
os giram ambos até que um deles peça para sair, por já estar muito tonto.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Universo Guarani em Expanção II

  Nesta sexta-feira o GE Indígena Ocarausupitã no seu mutirão de estudos, tratou da produção do material didático a ser usado nos próximos encontros (a partir de quarta-feira). O esforço visa o maior rendimento no aprendizado do idioma guarani, que vem galgando degraus na preferência militantes da guerrilha cultural urbana.
material produzido pelos tupinólogos.
  Duas turmas de férias terão breve inicio: a de Nova Parnamirim, (nas próximas semanas) e a segunda em Igapó, na casa do Professor Manoel, como vem acontecendo a alguns anos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

E. M. Erli Parente reconhece.


Trabalho da E. M. Irmã Arcângela.

     Esta pequena escola municipal, no conjunto Igapó, próximo ao rio, é a primeira escola de toda a cidade, a fazer eco com a sua colega e conterrânea, a Escola Municipal Irmã Arcângela, no bairro de Igapó que levantando a bandeira do Herói Felipe Camarão seu conterrâneo, conseguir conferir o titulo de Herói, assinado pela presidenta Dilma Rousef, no dia 6 de agosto, deste ano que se findou.
   Professores da Erli Parentes na Semana da Cultura destinaram uma área verde para cartazes alusivos à cultura indígena. Vejam este abaixo: