sábado, 16 de junho de 2012

Perrengues do GEI de Igapó

         Rodolfo
  Este caboclo é um dos que fazem a figuração de Felipe Camarão, no nosso grupo de dança. Sério e responsavel, este curuminguaçú é uma referencia entre seus colegas. Participa também do grupo Bonde dos Considerados, que produz fanque , músicas e bailes, pelo bairro de Igapó.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Flagrante da Cultura Indigena.

Jonas Cuia Mirim empunhando um bodoque;
O Bodoque

 Tava sentado na pedra fina
Quando o rei dos índios
 Mandou me chamar

II   
   Com meu bodóque atiro pedra
   Com meu bodoque vou atirar".
   (Cantiga do toré potiguara)                                                                                            
     
O bodóque é avô da baladeira e irmão do ymyrapára (arco). Não atira flechas. Usa-se balas de barros secos no fogo ou "chêxo". Rugendas o registra em seus desenhos, como armas indigenas, usada para  a caça de aves e pequenos animais. Mofumbo é a madeira usada para sua fabricação. A palavra não parece do idioma tupi, lembra o brobo e o idioma kiriri.                         

Herói indígena recebe homenagem do Exército


Solenidade de descerramento da placa comemorativa. 
Solenidade homenageia índio caeté
    O 17° Grupamento de Artilharia e Campanha homenageia o seu patrono Jerônimo de Albuquerque pelo fato de ter recebido o título de Herói Público Municipal movido por um projeto de lei do vereador Adenúbio Melo, ex-soldado do Grupamento. A solenidade de descerramento da placa comemorativa se deu no quartel da corporação como parte das comemorações do Dia da Artilharia.  Jerônimo de Albuquerque neto do moruvichá dos índios ca'aetés de Pernambuco Yvyrárovy, comandou as tropas indígenas na campanha contra os franceses no Rio Grande do Norte e no Maranhão havendo por este motivo recebido autorização do Rei Dom Felipe para incorporar o Maranhão como seu sobrenome. Foi o primeiro comandante da Fortaleza dos Reis Magos e governou nossa capitania por duas vezes. Seus restos mortais descansam ao lado de sua mãe, a índia Maria do Espírito Santo Arco Verde, na capela de N. S. das Candeias no Engenho Cunhãy, na cidade de Canguaretama, construído pelo nosso herói em 1612.
Abaixo , Coronel  Reis ,  Aucides  Sales
e o  Vereador  Adenubio Melo.  Ao fundo
 o soldado  Jefersom atuando de garçom,
ex-aluno da escola Irmão Arcângela  

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Felipe Camarão na Baia da Traição

     Esta formosa praia paraibana, dentro de uma cidade situada na Terra Indígena potiguara. É um sítio grande de valor histórico para nosso e nosso herói estadual, Dom Antônio Felipe Camarão. Em 1598 as tropas pernambucanas chefiadas por Mascarenhas Homem, se reuniram neste aldeamento potiguara, com as tropas paraibanas que vinham ao Rio Potengi, construir uma Fortaleza e combater os piratas franceses.
     Felipe Camarão tinha 25 anos e morava na aldeia de Muçuí, em Pernambuco, como chefe de uma tropa indigena orientada pelo padre Jesúita Manoel de Morais. Em 1625 os holandeses haviam já a um ano, conquistado Salvador, porém capitularam sem saber que  a Companhia das Índias Ocidentais fizeram zarpar uma esquadra para socorre-los. E esta chegando na Paraíba é avisada da rendição e aporta na Baia da Traição por um mês.
     Felipe Camarão vem de Pernambuco, mas chega depois que os holandeses haviam partido. Jaguararí, tio de Felipe è acusado de colaborar com as inimigos e é ele própio que o traz preso para o Fortaleza dos Reis, em Natal.

Batisado de Felipe Camarão

Felipe e Clara Camarão, escultura de Eri Medeiros
Dia de Santo Antônio, protetor dos Militares.
     Dom Antonio Felipe Camarão foi batizado no dia 13 de junho de 1612 durante as festividades de inauguração da capela de N. S. da Soledade, erguida na aldeia e Potiguaçú, chefe dos potiguares e pai de Poty, nome tupi do nosso Herói. De acordo com o costume dos católicos, se dava o nome do santo do dia ao neófilo, razão pela qual Potiguaçú e Poty receberam o nome de Antônio. A capela ficava próximo à Redinha no local chamado hoje Alto da Torre.
A solenidade foi dirigida por três jesuítas, entre eles um chamado Manoel de Morais que era da tribo dos  guaranis de São Paulo e que pela afinidade se tornou mentor de Felipe Camarão, levando-o após a morte de Potiguaçú, para estudar na aldeia de Meriti, na Paraiba.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Parentes

Fernando, no centro, na direita o Mestre Bitú.
Fernando do Amarelão.
    Este caboclo, Mendonça do Amarelão  (município de João Câmara) está morando na Residência Universitária no campus de Natal, depois de aprovado no vestibular da UFRN, para o Curso de Música. Fernando Batista é regente do grupo de flautistas do Amarelão, organizado pela missionaria católica Terezinha Gales.
   Com o pajê Chico de Urubú e o Mestre Zé Bitú, dos potiguaras de Acajutybiró (Paraiba) aprendeu a fabricação, manejo e repertório da flauta cabocla, para a dança do Toré. É um destaque daquela comunidade de potiguares, pela sua capacidade de aprendizado e dedicação frente ao grupo de flautistas além de sua persistência nos estudos escolares, havendo ingressado na UFRN sem lançar mãos de tais cotas étnicas.