sábado, 28 de julho de 2012

Xiurinja.kripó


Sargenta Regina.




   Partido do lendário Leonel Brizola, o PDT criou uma Secretaria de Diversidade, havendo coordenadoria para índios e ciganos e cuja Secretaria é a vereadora Sargeto Regina, tapuia que participa do culto da jurema e afins.
   O PDT tem tradição em dar espaço para os indígenas, sendo por este partido que pela 1ª vez um índio foi eleito deputado, na década de 80.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

AULAS DE TUPI NO BAR ELETRO CANA

   Iniciou ontem as aulas de tupi do Bar Eletro Cana com razoável assistência. O trabalho é do Grupo de Estudos Indígenas Ocaruçu pitã e reuniu Akanguaçu, Kuãkuéra, Cuiamirim, Felipe Potiguara e neófilos... os encontros ocorrerão todas as sextas a partir das 14/30 horas, de graça...

Personagens Indigenas de Nossa História

   Potiguaçú, pai de Felipe Camarão, recebeu a homenagem de uma escola estadual que adotou o nome do bravo chefe da tribo potiguara, como patrono. Ela tem mais de 60 anos, uma das mais antigas da Zona Norte de Natal e se localiza ao norte da ponte de Igapó, distante 300 metros.
   Com seu filho, Poty, Potiguaçú foi batizado no dia 13 de junho de 1612, recebendo ambos o mesmo nome: Antônio Felipe Camarão. O filho recebeu distinção real e sendo fidalgo lhe foi acrescentado o título de Dom, para distingui-lo, dada a sua fidalgaria. Em conta para o Tribunal da Inquisição, Dom Antônio lamenta não ter sido o seu pai, o Potiguaçú, agraciado pelo Rei de Portugal, apesar de ter prestado inúmeros serviços à coroa.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Contos de Caboclo


Casarão de Quincas Saldanha, ao poente de Caraúbas
       Cesário de Cajazeira.
   Conheci “Seu” Cesário. Era dos caboclos de Cajazeira, lugarejo localizada em Olho d’Água dos Borges, próximo a Caraúbas do Apodí. Era 1960 e lá vai fumaça...á boquinha da noite eu estava sozinho, na sala de visita da casa de minha avó. Foi quando Cesário da Cajazeira assomou na porta com um revólver Smit and West me pedindo óleo da máquina de costura da minha tia Nainha, mode lubrificar a arma. Ele era um novo vizinho. Um preso  que passava o dia trabalhando e dormia na cadeira. Cesário matou um caboclo novo mode um bode que comeu o roçado dele. Falavam dos detalhes do crime...
  O caboclo prisioneiro era casado e tinha um rapazote e uma moça. Trabalhava de vaqueiro pra família Saldanha e eu ia com Seu Miltom, o mestre vaqueiro da família, pra casa do já finado Quinquas Saldanha, tida como mal assombrada. Iam também Cesário e o seu rapazote (prossegue).

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ca'a = ketse = flora

A Jurema.
     Natural da caatinga, esta pequena árvore que não produz frutos é tida por sagrada pelos tapuias que dela fazem uma beberagem que lhe proporcionam transes hipnóticos em seus rituais. Sua lenha bota espuma ao ser queimada e é tida como excelente combustível. Flora no final do ano exalando forte e característico odor, justificando o significado do nome: espinho que fede. Seus ramos têm espinhos e existem duas espécies: uma branca e outra preta, sendo da preta que se faz a bebida chamada de vajucá pelos pancarurús.

            Vocabulário.

CAATINGA = MATA BRANCA.

TAPUIOS = INDIOS QUE NÃO SÃO DA NAÇÃO TUPI.

BOTA = PÕE.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Felipe Camarão em Ceara Mirim

Rodolfo, Felipe, Eduim, Igor e Pampi.
    Alunos da Turma de Adiantamento em Ensino de Artes estiveram se apresentando em Ceará Mirim durantes as festividades comemorativas do 154°aniversário de emancipação política. Os rapazes apresentaram uma pantomima com cantos da dança do toré, precedendo a palestra proferida pelo professor Aucides Sales cedido pela Fundação José Augusto para trabalhar junto à Secretaria Municipal de Educação de Ceará Mirim para participar da elaboração da programação e a referida palestra que versou sobre Felipe Camarão o Herói Nacional.

Crônicas Potiguares


Faixa homeageia Felipe Camarão

Poty, livros e Camarão.
   Na Escola Municipal Irmã Arcângela no final da década de 90, uma oficina de artes cênicas, fazia sucesso na cidade e o grupo foi convidado para participar do aniversario do bairro de Felipe Camarão. Com patrocínio do Centro Cultural Augusto Maranhão montamos um pequeno auto épico e apresentamos na antiga catedral, durante missa em sulfágio de sua alma, às 18 horas do dia  24 de agosto de 1998 e reapresentado dias depois na rádio comunitária do bairro dirigida pelo Sr. Jair Peni.
    Em 2008 o Centro de Estudos Indígenas resolveu comemorar os 360 anos de seu falecimento e para tanto desenvolvemos dois projetos cuja culminância de ambos eram um cortejo na Rua Felipe Camarão, os projetos financiados pela Fundação Jose Augusto.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Wacini Xiurinja Tunga.



    Pa'i Fábio Santos.
  Em 1998, Dagmar Fernandes criou a Coordenadoria de Defesa das mulheres e das Minorias (Índios, negros e ciganos) e demorou ate 2005 para realmente se efetivar, coisa que foi feita pelo Padre Fábio Santos, com uma pequena ajuda se seus amigos, do Centro Cultural Augusto Maranhão, do Centro de Estudos Indígenas de Igapó, com os grupo Paraupaba.
   Levamos o padre, e ele se sentou no chão como os ciganos, no tapete e não na cadeira, que ali perto, fora posta para ele ser tentado, pois os ciganos que o receberam no seu rancho principal, queriam saber quem era ele.
   

domingo, 22 de julho de 2012

Palestra sobre F Camarão em Ceara Mirim

Grupo de Estudos Indígenas de Igapó em batalha cerrada.  É a história na rua.
Dia 24, terça feira No Auto Esporte, no centro de Ceará Mirim, a partir de duas horas da tarde, Aucides Sales do Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação José Augusto estará proferindo palestra sobre Felipe Camarão...dentro da programação comemorativa pelo aniversário de emancipação política da cidade.
  A palestra será precedida de uma apresentação do coro e orquestra do grupo da dança do toré da Escola Municipal Irmã Arcângela, de sua turma de Adiantamento em Ensino de Artes e integrantes do Grupo de Estudos Indígenas de Igapó.

Flagrantes da Cultura Indígena.


      A Farinha da Mandioca

  Outrora chamada “O pão do Brasil”, a nossa farinha de mandioca, se mantém firme na mesa do caboclo nordestino. Esta vasilha vista na foto, como se vê, é uma farinheira, desenhado pra mode isso; botar a farinha, mode misturar cum feijão, com carne, pra fazer pirão, farofa e escaldado. Paçoca, chIbéu e tutu de feijão. Pra comer com rapadura, carne seca, peixe assado, moqueca, com mel de abelha ou de engenho. Ou seja: “O cabra era tão danado que assobiava comendo farinha de mandioca”.