quinta-feira, 26 de julho de 2012

Contos de Caboclo


Casarão de Quincas Saldanha, ao poente de Caraúbas
       Cesário de Cajazeira.
   Conheci “Seu” Cesário. Era dos caboclos de Cajazeira, lugarejo localizada em Olho d’Água dos Borges, próximo a Caraúbas do Apodí. Era 1960 e lá vai fumaça...á boquinha da noite eu estava sozinho, na sala de visita da casa de minha avó. Foi quando Cesário da Cajazeira assomou na porta com um revólver Smit and West me pedindo óleo da máquina de costura da minha tia Nainha, mode lubrificar a arma. Ele era um novo vizinho. Um preso  que passava o dia trabalhando e dormia na cadeira. Cesário matou um caboclo novo mode um bode que comeu o roçado dele. Falavam dos detalhes do crime...
  O caboclo prisioneiro era casado e tinha um rapazote e uma moça. Trabalhava de vaqueiro pra família Saldanha e eu ia com Seu Miltom, o mestre vaqueiro da família, pra casa do já finado Quinquas Saldanha, tida como mal assombrada. Iam também Cesário e o seu rapazote (prossegue).

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