sábado, 23 de fevereiro de 2013

Perrengue.


Cochise.
Este tapuio é um dos fundadores do grupo de Estudos Indígena Ocarauçupitã estando presente desde os primeiros encontros. Tem grande interesse no estudo do idioma guarani, mas tem baixa assiduidade em função do seu trabalho de hoteleiro, não obstante tem razoável controle dos rudimentos da língua como de mostra nas mensagens que “omundo” pelo facebook.

Glossário:
O mondô = remeter
Ocarauçupitã = praça encarnada.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aulas de guarani

Ocarusupitã prossegue com reunião de estudo.

    Continuam as reuniões de estudo do Grupo de Estudo Ocarusupitã nas sexta feira a partir das quinze horas, agora na Serigrafia Sibenac, Rua Frei Miguelinho no Bairro da Ribeira. A novidade foi um dos componentes do grupo musical dos Tapuias...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Fragrantes da Cultura Indígena.



Tapioca.
Oque é o que é?
Tapi passou por aqui
E fez oca.

   Em meio a lanchonetes, com roti-dogui, Coca-Cola, miuque-xeique e pisa, encontramos o povo indígena presente com sua culinária. É uma empresa: Tapiocaria Potiguar. O proprietário(a) não foi contaminado pelo víros da alienação espalhada pelo comedor de juízo, Sr. Nelsom Roquifler, autor do plano de invasão cultural desenvolvido pelos Estados Unidos a partir da II Guerra Mundial e que foi inicialmente chamado de Política da Boa Vizinhança. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O contador de historias.


   Contar historias, fábulas, lendas, narrativas fantásticas e as historias de Trancoso é uma ocorrência mundial. Nosso povo também possui seu repertorio de Fábulas registradas pelo general Couto de Magalhães no seu livro “O Selvagem” onde publica uma serie de lendas abordando as peripécia de seus heróis, sendo o principal, o Jaboti. O bichano e a raposa são outros heróis que contracenam com o Jaboti.
   Na fotografia termos o caboclo Aucides Sales contando lendas indígenas para a gurizada do Catu em Canguaretama, alunos do professor Aderildo Rodrigues, ambos componentes do Centro de Estudos Indígena de Igapó.

tapará motyiru III

dono do mundo
   Os cristãos são obrigados a acreditar que os governantes são escolhidos por Deus, que dessa forma devem obedece-lo e consequentemente aceitar que nosso continente pertence aos europeus já que o Papa no Tratado de Tordesilhas, deu aos espanhóis e portugueses as novas terras descobertas por Colombo. Isso era a TEOCRACIA. Claro que hoje na DEMOCRACIA isso não existe, porém algumas pessoas ainda pensam assim.
   Durante a reunião em Tapará as tapuias informaram que um fazendeiro proibiu pesca e banho na lagoa de Tapará, e ingenuamente escreveu numa placa o seu delito, uma vez que a Constituição Brasileira é bem clara quanto ao uso das águas de superfície: todas pertencem ao Estado Brasileiro e cabe ao proprietário do imóvel que as contém, manter uma faixa de 30 metros em suas margens, sem uso e deixar um corredor de acesso.  

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Parentes.

Três tapuias.
   Aqui nos temos reunidos na comunidade do Catu, em Canguaretama, três tapuias: um xucuru, um trairiú e um deve ser Paiacu se tomar a missão de Paiacus que foi fundada na Lagoa de São João no inicio do século XVIII. Aderildo veio da cidade de Açú e por tanto é da tribo que era chefiado por Jandui, no período Holandês. O terceiro tapuio é um xucuru oriundo da aldeia de Pesqueira, em Pernambuco. Seu nome é Juruna Xucuru.
 Os xucurus são da mesma nação dos janduis e aliados históricos figurando no tratado de paz que o “pajuru” Canindé fez com o Rei de Portugal em 1694.
Glossário:
Pajuru = tuixá. 

motyrum taparápe II

   A reunião com as tapuias de Tapará foi bastante proveitosa. Além de algumas providencias foram levantadas questões e discutidas as ações futuras além de troca de informações importantes.
Mendonças barram pastor
   A representante do Amarelão relatou que os Mendonça peitaram um pastor protestante que comprou um terreno no Amarelão para fazer um de seus templos mas que sabendo da intenção, os Mendonça foram avisar ao pastor que se fosse construir ali, que ele se preparasse pra brigar pois eles não admitiam a sua ação na comunidade. Não se sabe qual a decisão do religioso, mas o fato é que não voltou ao Amarelão e não mandou material de construção.

Carnaval na Redinha

só o coió
    Quarta feira de cinzas, mas o caboclo aí não se entrega... tomba pra lá, tomba pra cá... e lá vai ele pelas ruas da Redinha esperando a saída do bloco do Baiacu na Vara. O carnaval tem recobrado seu vigor nos últimos anos, em especial os blocos e bagunças.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

MOTYRU TAPARAPE


Teatro Experimental estréia no Movimento Indígena
   Hoje pela tarde, aconteceu na localidade de Tapará, na fronteira entre as cidades de Macaiba e São Gonçalo, a reunião já anunciada. Presentes o Coordenador da CTL da FUNAI, Martinho Andrade, Taise Santos, do Amarelão, representante da APOINE, Vanda Soares do Catu, um representante da Fundação José Augusto e três componentes do Grupo Teatro Experimental que assim se integra de fato ao Movimento Indígena

Xiurinja.


Lersom Fernandes.

   A família Fernandes, segundo a tradição cigana é uma das três família que forma a nação Calém que habita o nordeste brasileiro.
   Lersom mantém os traços físicos do jogo cigano. Ele dirige não conheça a tradição cigana. Ele dirige a unidade do Instituto Federal da Avenida Rio Branco e tem “abrido” as portas desta unidade, para o Movimento Indígena. O Amarelão já Mandou o seu toré e duas palestras sobre a cultura indígena foram ali proferidas. É um educador que tem apreço a arte e a cultura de nosso estado.