quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Che ymâguahêva.


   Marcos Santana, filho do lendário tuixá Santana, dos potiguares da Paraíba, esteve presente ao Seminário de Direitos Indígenas, integrando a delegação que veio da Terra Indígena da Baia da Traição. Sua presença, atesta o grau de importância que os potiguara nos atribue, o que de fato acontece em face da colaboração que o Movimento Indígena do Rio Grande já deu aos paraibanos, levando o turismo para aquelas plagas.

Peteca nas Rocas.


   O nosso “perrengue” Vitor Ipucavy nos convidou para levar uma oficina de peteca na festa do Dia da Crianças que sua mãe organiza todos os anos na Rua da Lua no Bairro das Rocas. Como sempre, a presença dos petequeiros desperta muitas saudades naqueles que dobram  os 50 anos de idade, pois era este o jogo mais praticado aqui no Nordeste nas décadas de 50 e 60. Tive que presentear algumas senhoras que dispuseram  a participar da oficina, sob a promessa de poderem levar uma para seus netos brincarem.

Mova Ciganos.


Duas jovens ciganas dançando no encontro
   Os ciganos tem recebido desde o ano passado, assistência do Projeto Mova Brasil que formou uma turma de alfabetização de adultos no rancho de Macau. A iniciativa se deve à professora Carla Alberta Lemos, uma incansável defensora do povo cigano. Neste ano foi formado outra turma em Apodí. Assim o Capitão Ferreira se deslocou para Angicos neste 23 de outubro, acompanhado de alguns jovens do seu rancho, para mode apresentar uma dança cigana, ao contrario dos caboclos de Ipanguassú, que apresentaram uma dança criado por eles ao qual chamaram “dança quilombola”. 

Anísio Teixera Indígena

No auditório do Anízio Teixera, o professor Aucides arrodeado pelos alunos que participarão da aula de campo.
   Seguem as atividades conjuntas entre a Fundação José Augusto e a Escola Estadual Anísio Teixera que prepara um exemplar aula de campo para os seus alunos enfocando a história indígena de nosso estado. O professor Aucides Sales já ministrou um apalestra sobre o tema nessa escola para os alunos envolvidos com a referida aula e ontem ele esteve em Extremoz e em Ceara Mirim fazendo uma visita prévia acompanhado pelo seu Diretor. o professor Neri, a professora Dalila e a coordenadora Sonia, para ajuste nos detalhes da aula, tais como refeições, recepção em alguns locais e cronometragem dos deslocamentos.
   Aucides Sales é da equipe do Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine desta Fundação, responsável pelo tema.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ore Perrengue.


Wendel Rodrigues Guajirú.
  Morador de Extremoz, Wendel é um ativo participante do Grupo de Estudos Indígenas, desde o finado Eletrocana. Este cabra tem mostrado grande interesse nos estudos do Idioma Guarani, na historia de sua cidade e no jogo da peteca. Estivemos visitando a “patota” de Extremoz que se reúne na beira da Lagoa de Guajirú, digo, de Extremoz, para onde o Wendel vai nas tardinhas, para fortificar a pratica do jogo da peteca.
   Os desenhos que ele produz tem “um que” de surrealista e é sem dúvida um “amante do saber”.
 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Flagrantes da Cultura Indígena.


A boa Ideia que resmunga.
   A cachaça de cana de açúcar, trazida da Índia pelos Portugueses é um produto de grande sucesso e dessa forma a sua comercialização exige nomes espirituosos para as marcas de seus fabricantes. A marca em questão, mostra uma palavra guarani, cuja tradução é no mínimo curiosa: "peixe que resmunga”.


Peteca no museu do Brinquedo.

  O campus do Instituto Federal da Rua Rio Branco, no Centro de Natal tem um Museu de Brinquedos populares, e dessa forma nossas petecas estarão em breve à disposição dos que visitem o Museu do Brinquedo, na forma de “lembrança”, pois o grupo de Estudos de Igapó está em negociação com o Professor Lerson Fernandes para a produção de petecas promocionais com este fim.
   A fotografia mostra o tipo da peteca a ser produzidas para o Museu.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Polemica potiguara.


Adriano, moruvichá dos Janduís da cidade
do Açú.

   Em Angicos, durante as oficinas que se desenvolveram no encontro de Mova Brasil, surgiu uma discussão polêmica: os índios de Assú de declaram potiguares, fato porém prontamente contestado por jovens estudiosos da cidade de Açu e por nos. É óbvio que são do grupo jê, da nação dos tararius e da tribo dos janduis, pois todo os fatos históricos apontavam para isto, entretanto, sabemos que os potiguares tem ultimamente desenvolvidos uma política nefasta de tentar convencer os grupos ressurgentes em nosso estado a assumir a identidade de potiguaras, como já aconteceu com o Catu.