sábado, 3 de novembro de 2012

Projeto PETECA!? BRASIL!!! Apresentação.



   A peteca é um jogo indígena que tem obtido destaque internacional, depois que esportistas Frances a levaram do Brasil para a França. Os índios tinham o período da colheita do milho, como período para a sua prática, já que a peteca original é feita de palha de milho verde. Os cabocolinhos de Ceara – Mirim têm a prática do jogo da peteca, como uma das atividades de seu grupo. Atualmente, um pouco esquecida, mas era firmemente praticada durante os três dias das festas juninas (Sto. Antônio, São João e São Pedro).
   A produção de petecas e um circuito de jogos que leva o nome do novo herói nacional, é a proposta deste segundo projeto de atividades da Classe de Adiantamento em Artes. A peteca será um instrumento para difusão da lei 12.701, da cultura indígena e que contribui para a formação da ideia de identidade individual e sentindo de pertinência ao país.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ketse / ca'á / flora


Juqueri / Malícia / Sensitiva.
   Este pequeno arbusto, espinhento, põe uma flor semelhante ao Dente de Leão e suas folhas em pares, se fecham ao serem tocadas. As crianças antes de toca-la pronunciam esta frase: "Malícia, Malícia, seu pai morreu, sua mãe foi pra missa."
   É nome de um tuichá tapuio cuja tribo foi teve todos todos os guerreiros mortos pelos homens da tribo de Janduí, auxiliados pelas suas esposas, durante uma competição esportiva, uma armadilha arquitetada pelas cripós (mulheres) tapuias inconformadas com a recusa e deboche que a linda filha do chefe tapuio, fez para a proposta casamenteira do velho e venerado guerreio de 130 anos, chefe supremo dos tapuias tarairiú

Unir / Dividir.


    Os que da esquerda, gritam: o povo, unido jamais será vencido! Os da direita sussurram misteriosos: “dividir para reinar”.
   E claro que o governo brasileiro dominado pelos eurodescendentes, age dividindo os povos indígenas, em gênero e idade como faz com toda população brasileira, dividida ainda por raça, origem e classe social. Para nós, cabe nos defendemos nos esquivando destas arapucas dos parentes dos fazendeiros.
    Para mostrar esta divisão e a sua utilização em nosso estado, vejamos estes encontros de mulheres e jovens indígenas, que a FUNAI realizou este ano, em Açu e em João Câmara. Se a liderança nova do Amarelão afirma ser estas reuniões por faixa etária e gênero, uma demanda das comunidades, é de se duvidar da veracidade dessa escolha, pois é senso comum: caboclo quando se desloca carrega tudo, mulher, velhos, menino, cachorro, papagaio 
   Confirmando o raciocínio, observe no Documento Final da 1º AMIRN (Assembléia das Mulheres Indígenas), onde dos inúmeros “encaminhamentos” (p6/p8) apenas dois se referem a mulher e dois outros vagamente se relaciona com atividade exclusivamente feminina;
   Fica o questionamento: se as propostas exclusivas de cada grupo são raras nestes encontros, por que excluir a participação dos demais grupos das comunidades neles?

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Xiurinja / mu / amigáçu.


Irmã Terezinha.

   Os caboclos do Amarelão tem gratidão a esta heroína, e deu o seu nome ao Assentamento Santa Terezinha, a primeira conquista na retomada de suas terras, esbulhados pelos fazendeiros em torno de 1930.                    Com a morte do patriarca José Honório Barbosa, ocorrida em 2011, surge novas lideranças, e o Movimento Indígena, cria casas e nomes novos; “Mutirão Ca’açú” é a oficina de artesanato, formando um grupo  que se esforça para tomar a frente, deixando de lado o grupo inicial.
    A Irmã Terezinha, tem se queixado de não participar dos eventos por não receber informações da FUNAI, pois estas são remetidos geralmente ao novo grupo, infelizmente os outros grupos da comunidade não recebem tais informações, não sabemos os motivos, porem é o fato, fica a queixar.