domingo, 2 de fevereiro de 2014

+ petecas.

   Jonas Guaçú, este rapagão, perrengue dos mais antigos, do Ocarusupitã, um dos sócios do finado Bar Eletro cana, além de ser o anfitrião das reuniões da segunda feira, tem usado seu filão comercial operando na área do artesanato, com as nossas petecas decoradas.
O poeta Abaeté, dono da Casa do Cordel, é outro que entrou “na onda” e vende na sua loja, as nossas petecas. A sua casa comercial, fina na Rua Vigário Bartolomeu, no Centro.
 Estamos também produzindo para o Amarelão e para a loja do Raul do João Redondo que é situada no Centro de Convivência da UFRN, e que vende artesanato.

Mova Brasil.

Jailsom Morais, coordenador do MOVA
   Os nossos Grupos de estudos indígenas é parceiro do Projeto Mova Brasil, desenvolvido pela Petrobrás e dessa forma articulou a turma indígena de Rio dos Índios, uma das três desse tipo, atendidas pelo projeto, nesse ano que passou. Além do Rio dos Índios (Ceara - Mirim) também houveram dos tipos da Lagoa de Tapará (Macaíba/São Gonçalo) e os tapuias janduis da localidade de Caboclos (Açu).
   Se valendo dessa “louverture”, o Ocarusupitã recorreu ao Articulador Social do dito projeto, solicitando uma doação de material para a confecção de apostilhas usada em nossos encontros, no que foi prontamente atendido e dessa forma imediatamente utilizado pelo grupo, para encadernação de algumas que a falta do material solicitado, ainda não estavam devidamente providas de capa.

Eucaliptos.

 Seguindo os encontros para estudos indígenas na Praça dos Eucaliptos, no bairro da Candelária, nas tardes de domingo. Nesta semana, apresar dos protestos contra a copa faxista e a conseqüente prisão de dois dos nossos perrengues ( Vitor  Pucavyva e Larissa Tapuinha) o encontro ocorreu sem maiores problemas e sem abordagens da polícia que varejava em torno do estádio em  busca de manifestantes, coisa que lembra o negros anos de ditadura, a qual a Capitão Mor do Brasil, Dilma Rusef tanto combateu, mas que parece ter aderido ao modelo, como se vê a truculência que hoje usa contra manifestantes, estudantes e índios.

Flagrantes da Cultura Indígena.

  
Acanguasu e os curumins potiguares;
Alguns livros produzidos para o cumprimento da lei 9.666/03, que obriga o ensino da Cultura Africana nas escolas brasileiras, apresentam costumes indígenas como se fossem africanos. O uso da mandioca é um deles. É ponto pacífico, que a origem americana dessa planta largamente consumida no Brasil desde muito antes da chegada dos europeus e africanos.
   Em recente visita a aldeia dos índios potiguares, fotografamos a farinhada do fim do ano, na aldeia São Francisco, onde nas deliciamos com beijus, curica (grude), pé de moleque, carimã, goma pra tapioca e farinha, com que fomos gentilmente presenteados pelo tuixá Djalma. Acompanhando o costumes tupis, retribuímos os mimos do tuixá, com panetones e petecas, havendo estes últimos causado grande alvoroços, já que sendo um brinquedo indígena, a gurizada fez imediatamente uma enorme roda para jogar a peteca.