sábado, 27 de outubro de 2012

Xiurinja.




Irmã Terezinha do Amarelão.
   Os fazendeiros ameaçaram matar a freira, por ela defender os Mendonça. Verdadeira Heroína! Notei sua ausência neste dia 18, durante o Encontro de Jovens que a FUNAI realizou em João Câmara. Na casa da Irmandade se queixou de ter conseguido aprovação de um projeto para a transformação a orquestra de flauta, em uma banda de música, e ter de ficar a mecer das novas lideranças que passaram a esquece-la, daí a ausência no tal Encontro.
   Outra queixa da Irmã é o grupo de artesanato, que foi formado por garotos flautista, e que foi posteriormente deslocado do prédio da Escola para a residência de nova liderança o que dificulta as ensaios, pois surgindo celeumas, os curumins certamente tomam partido, e sente que a tal liderança bota a garotada contra ela. A Irmã Terezinha lamentou haver hoje jovens da orquestra de flauta que não mais a cumprimentam!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Galeria Tapuia.


Dida.

Habitante do conjunto Por do Sol, no gancho, na Zona Norte de Natal, a tapuia Dida é bibliotecária aposentada e comanda as festas no “seu” conjunto residencial. Arraia junino é seu forte, desfiles de beldades e carnaval compõe o conjunto de animações que esta cabocla faz acontecer.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Historia de caboclo.

Seu Zé Binga.

    Conhecemos Seu Binga, no fim da vida. Andava devagar, falava baixo, mas guardava impressionante lucidez que manteve até o seu passamento ocorrido a poucos anos, já com mais de 90. Foi um caboclo muito respeitado pela sua frieza e valentia. Ele nos contou vários fatos ocorridos, nos Rio dos Índios ou com os caboclos d lá. Um deles envolve sua participação, tendo recebido confirmação de outros pesquisadores do assunto.
O Boi Premiado.
   Contou que foi trabalhar como capataz da fazenda de um branco, sendo que havia um tourão que ganhava prêmios em exposições de gado de raça. Porém achou de ser sócio de Seu Binga. Ele correu ao fazendeiro reclamando do prejuízo e providências, as quais foram olvidadas. Então Seu Binga resolveu apelar pra ignorância. Voltou ao fazendeiro e mostrou a seu bacamarte afirmando ter a sua arma, potência mode matar o touro de um tiro, da próxima vez que ele vinhesse almoçar no raçado dele, coisa que cumpriu prontamente alguns dias depois. (continua)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Flagrantes da Cultura Indígena



A peteca ta dando o que falar.
“Quem conta um conto, aumenta um ponto”.                
    (dito popular)
    Ficamos embasbacados! Estavam nos contando que fora proibida, a roda de peteca que rola no Setor II do Campos da UFRN. Alegação de tumulto  formando uma “feira de tudo” em torno da roda, além de outras milongas. Outras fontes informaram que a peteca continuava voando, apesar da proibição.
    Que lindo este espírito quarenteiutarde  ainda presente nos estudantes da terra. Chamem  Delacroix!  A peteca do Setor II continua! Rere! Quanta bravata, quanta bravura. Acaguasul nos informou durante a aula de tupi desta  ultima sexta-feira, que não ocorreu proibições, apenas reclamação da segurança,por haverem caboclos petequeiros, que muito a vontade, na sua própria terra, evocam usos, avoengos (ho hehe...tirar a camisa).

domingo, 21 de outubro de 2012

Parentes



Seu Edvaldo do Rio dos Índios.
   A idade de Seu Edvaldo é uma icógnata nebulosa, localizadas antes de 100 e depois dos 50 anos. Pela sua disposição pro trabalho, diria que ele é “debutante”. A família detém desde do século XIX, pela Lei de Terras de 1860,uma faixa de terra, resultante da divisão das terra da Sesmaria da Cidade dos Veados, (depois de 1762), que foi dada aos índios da aldeia de Guajirú, transformada em Vila de Extremoz.
   O mestre Edvaldo é um caboclo animado. Durante o período junino, arma um animal onde durante mais de mês, se apresentam grupos de quadrilhas juninas. Sua patota de parentes e amigos já visitaram o Amarelão, receberam visita do Centro de Estudos Indígenas do Igapó, Caboclinhos de Ceara – Mirim, estudantes da Universidade do Vale do Acarau (UVA), e alunos de escola do ensino médio.
A população do Rio dos Índios é completa de potiguares da tribo de Felipe Camarão e das tapuias da tribo de Paiacú, reunidas pelos padres jesuítas no século XVII. 

Encontro de Jovens Indígenas do RN

Ocripes da lagoa de Tapará e Aucides Sales.
    Um novo grupo indígena se integra ao Movimento Indígena: os tapuias da lagoa se Tapará, localidade que fica entre São Gonçalo do Amarante e Macaiba. Mantivemos contato com as delegadas do grupo que explicou ser o avo e detertor da memória,