domingo, 19 de janeiro de 2014

Cresce o Interesse pela nossa Cultura II.

  
índios e ciganos reunidos em Angicos, na reunião do MOVA Brasil.
Em Açú, uma dos maiores cidades de nosso estado, a ver pelo nome, tem um grupo de estudos formado de estudantes da UERN, alunos da professora Juvelina. A moçada tem investigado sobre a historia dos grupos indígenas que existem em Açu principalmente os dois já cadastradas pela FUNAI,  Banguê e Caboclos. Estranhamente, um deles afirma ser potiguara. Então consultando a biografia existente que aborda o tema. O livro de Ivam Pinheiro recém editado é um deles. O professor José Glebsom também tem circulado por Açú alimentando esta coivara.

Cresce o Interesse pela nossa cultura.

A direita, Lúcia e no centro, Ivam Pinheiro, assessor do deputado George Soares
que esta auxiliando a tapuia no reconhecimento de sua entidade como de Utilidade
Pública.
   A tapuia Lúcia Tavares em Apodí,  é um ícone deste momento de nossa historia. Foi o registro do Centro de Estudos que esta apaixonada pelo seu povo paiacú, que moveu o professor Luiz Dutra à antiga Missão dos Jesuítas do Apodí, para fazer prospecção arqueológica. As turmas indígenas formadas pelo projeto Mova Brasil, na localidade de Rio dos Índios do município de Ceara - Mirim, da Lagoa de Tapará em Macaiba, na comunidade caboclas, em Açú, é outra marca histórica.
   Arrematando, as sucessivas eleições da cabocla paiacú, Francisca Sabino da cidade de Viçosa é  marco político cultural dos caboclos do RN. Dona Sabino recebeu próximo a uma centena de votos, vinda de sua gente, três clãs fugidas depois do massacre ocorrido na Vila de Portalegre em 1825.  

Ponto de Cultura Amarelão.

A comunidade Indígena do Amarelão em João Câmara, habitada pelos Mendonças, grupo potiguara da antiga Missão do Brejo das Bananeiras, na Paraíba, discute com o Grupo de Estudos Ocaruçupitã, a elaboração de um  projetos para concorrer aos Pontos de Cultura do Ministério da Cultura.
   O Grupo Ocarusupitã compareceu à comunidade levando a noticia e iniciando então um diálogo com os Mendonças sobre a pauta dos trabalhosos serem desenvolvidos pelo Ponto de Cultura. Este Grupo de Estudos Indígenas vem com o G.E.I de Igapó fazendo a alguns anos, a fortificação da cultura e identidade indígena dos Mendoças em parceria com o grupo Paraupaba de Estudos e Pesquisas. Alguns projetos e um prêmio foram destinados a esta comunidade que dista 90 km de Natal, fica na cidade de João Câmara. O grupo, somado aos que habitam as outras localidades circunvizinhas, somam cerca de 2.5 00 individuas havendo entre eles, em torno de 800 eleitores. Sobrevivem de beneficiamento  artesanal de castanha de caju e do comercio da castanha beneficiada. Apreciadores da música, tem duas orquestras, um solista de violão clássico, aluno do curso de música e Escola de Musica  da UFRN e um cantor popular
com várias CDs gravados.

Universso guarani em Expansão.

O estudo da cultura indígena em Natal, Extremoz e Parnamirim.
   O grupo Ocarusú pita mantém firme as reuniões nas sextas feiras e firmando outra na segunda, esta, no “roga” de Jonas Guaçu. Na Zona Norte Wendel Potiguá iniciou um novo grupo, nas proximidades do Ginásio Nélio Dias, assim como Jefersom Nambicuara tenta se organizar para iniciar outro grupo no conjunto Santa Catarina, atendendo aos pedidos da pintarada que participou da Petecada que o Ocarusúpitã realizou durante um breve período na Praça do Coqueiral, com apoio do mandato do Vereador Hugo Manso.
   Em Parnamirim prosseguem os encontros no coletivo Formigueiro, nas quintas de tarde e ainda em Natal, foi formado um grupo de estudos na Praça dos Eucalipitos, em Candelária, acontecendo as reuniões nos domingos de tarde, reunindo os capoeiristas do Grupo Egbé, moradores da dita praça e gente do Formigueiro, coordenando por elementos do Ocarusú.