sexta-feira, 4 de maio de 2012

Exército Brasileiro no Rio dos Índios

    Uma representação de exército composta de quatro militares,  esteve presente neste 19 de abril, próximo passado, na Escola Conceição Marques, na localidade do Rio dos Índios, município de Ceara-Mirim, para as comemorações do Dia do Índio, uma ação do projeto Dia do Índio, no Rio dos Índios.


Representação da Brigada Felipe Camarão na Escola Conceição Marques

        Esse projeto é coordenado pelo Centro de Estudos e Pesquisa Juvenal Lamatine da Fundação José Augusto, órgão do Governo do Estado e pela Escola Municipal Irmã Arcângela, nas pessoas de seus diretores, professores e alunos da turma de adiantamento em Ensino de Artes. Foram feito contatos com moradores do Rio dos Ìndios com a Escola Conceição Marques, Escritório Local da EMATER, Secretaria Municipal de Educação de Ceara-Mirim, Diretoria de Saúde da Policia Militar, com a Viação Cidade do Natal alem dos  Cabocolinhos de Ceara-Mirim, por fim oficiou-se à  Brigada Felipe Camarão a qual determinou que o Capitão Viegas, o Sub-Tenente Melo e mais dois militares do 17° G A C (unidade desta Brigada) se fizessem presentes nesta Escola para proferirem palestras, sobre o patrono e seus feitos heroicos, sobre o Grupamento e a vida militar.

         Além de ser 19 de abril, o Dia do Exército e o Dia do Índio, é  também o dia da Batalha dos Guararapes, a qual foi vencida pelo índio potiguar Felipe Camarão, o Poti, filho de Potiguaçu, chefe da tribo potiguara que morava em Igapó.


      Estes potiguares foram levados pelos padres  Jesuitas para a lagoa de Extremoz no início do século XVII aí ficando até meados do século XVIII. Com a fundação da Vila de  Extemoz esses potiguares foram para a sesmaria da Cidade  dos Veados que receberam nessa ocasião, na ribeira do rio Ceará Mirim. Hoje as terras  da antiga sesmaria corresponde às localidades de Rio dos Índios, Capoeira Grande, Coqueiros e Sitio.


        A população que hoje habita esta localidades é sem dúvidas, os potiguares  de Potiguaçú somada de tapuias trazidos para Extremoz durante a Guerra do Bárbaro (1686/1720). Um olhar mais demorado sobre esta população, se vê sem dificuldade nos seus traços físicos, a sua origem indígena.

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