terça-feira, 3 de julho de 2012

Crônicas Potiguares



O Sr. Gomes e a Sra. Eudenice Camarão.

 Livro e Camarão

  Em 1970 o conjunto Potilândia começa a ser ocupado. O Campus Universitário, ali pegado... abre na Avenida Salgado Filho, de frente ao Centro Administrativo, a livraria Potilivro, nome inspirado no conjunto residencial. A família Gomes  da lojinha, fez uma rede de lojas instalando a matriz na Rua Felipe Camarão onde há também uma outra loja um artigos escolares. O Sr. imaginava não ser o nome muito adequada para uma livraria por se tratar de um índio.
     Eu Fui ao Tororó.
   A poucos messes houve pela imprensa local, uma polemica em torno da pretensão de trocar o nome da Rua dos Tororos, para “Wilsom de Tal”. Um morador dessa rua falando à um jornal afirmou não saber quem nem porque botaram o nome desses índios nessa rua, mas Wilsom sim, era um homem sério que ajudou a muita gente, por que era um desembargador.
   Vê se ai a ineficiência de nossas escolas: este cidadão que diz ser sério, o seu Wilsom, desconhecia a historia do Brasil. Acredito que é dever da escola ensinar a historia da rua, bairro, cidade, estado, pais, continente e etc... Será que não ensina? Se ensina ela não quis aprender. E se passou sem aprender? A escola foi negligente... Afinal  a Guerra do Paraguai não é uma coisa séria? A Batalha do Tororó é um dos seus principais episódios... e muita gente la morreu. O próprio Osório foi ferido na mandíbula...
   Feliz coincidência é ter a matriz do Potilivros vir para esta rua cujo patrono é parte do nome da loja, uma vez que Poti é no idioma tupí ,camarão.

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