sábado, 7 de julho de 2012

Agentes jovens

duas das seis irmãs idênticas.
           As seis irmãs.
   Nossos agentes tem uma grande dificuldade nas nossas atuações no Amarelão, comunidade de caboclos potiguares, no município de João Câmara: entre os organizadores de grupo de dança do toré, além de João Paulo e seu irmão gêmeo João Pedro, seis irmãs  que não são gêmeas, porém é grande a semelhança física, a idade que não se vê diferença entre a mais velha e a mais nova, e até a mãe, que ainda é muito jovem é parecidíssima com as seis. Fechando o quadro de “dificuldades” os nomes são derivados de "Rosan" e alguma coisa.             
     

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Perrengues.

Itacarém em Maxaranguape, vendendo material indígena.



         Paulinho Itacarém.
    Mesmo não tendo sido aluno da Escola Irmã Arcângela, Paulo de Oliveira é um dos mais antigos componentes do G. E. Indígena de Igapó. É vizinho da escola e iniciou sua participação em Ceara-Mirim, em 2002, quando íamos ensinar guarani para professores da Escola Municipal de Artes José Linus de Oliveira, para capoeirista do professor Bocão e componentes do grupo folclórico “Cabocolinhos de Ceara-Mirim”, isto, na Escola Santa Águeda, evento organizado pelo Engenho das Artes, com Gibsom Machado na testa. Aliais esta ação que dá inicio ao G. E. Indígenas de Igapó, com a participação de Aderildo Rodrigues  que também ia ao Santa Águeda.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Parentes



        Nascimento do Catu
    





    O Sr. Manoel Serafim, conhecido por “Nascimento” é o guardião da memória do grupo de caboclos que recebendo terras de um certo padre Aquino, se estabeleceram nelas, se casando com tapuias da região, formando o clã  das Euletérios, donos de duas léguas quadradas no nascente do Rio Catu, terras que foram esbulhadas na década de 1970, história relatada por este senhor que também é poeta, em um folheto, editado pelo Projeto Xilo Catu, financiado pela Banco do Nordeste, entre 2008 e 2009.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

flagrantes da cultura indígena


Membi

    A flauta é um instrumento muito usado pela população nativa dos américas. Existem grandes variações de formas e recursos. No Rio Grande, Paraíba e Pernambuco existe uma flauta nativa que ainda é usada pelos potiguares, xucurus e grupos de caboclinhos. É originalmente feita de tacuara, com apenas quatros furos e com embocadura feita com cera de abelha arapuá. A sua escala tem seis notas e timbre agudo. Os Caboclinhos de Ceara-Mirim usam tubo de alumínio para a sua fabricação resultando um instrumento mais curto que a tradicional que tem aproximadamente 50cm.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Crônicas Potiguares



O Sr. Gomes e a Sra. Eudenice Camarão.

 Livro e Camarão

  Em 1970 o conjunto Potilândia começa a ser ocupado. O Campus Universitário, ali pegado... abre na Avenida Salgado Filho, de frente ao Centro Administrativo, a livraria Potilivro, nome inspirado no conjunto residencial. A família Gomes  da lojinha, fez uma rede de lojas instalando a matriz na Rua Felipe Camarão onde há também uma outra loja um artigos escolares. O Sr. imaginava não ser o nome muito adequada para uma livraria por se tratar de um índio.
     Eu Fui ao Tororó.
   A poucos messes houve pela imprensa local, uma polemica em torno da pretensão de trocar o nome da Rua dos Tororos, para “Wilsom de Tal”. Um morador dessa rua falando à um jornal afirmou não saber quem nem porque botaram o nome desses índios nessa rua, mas Wilsom sim, era um homem sério que ajudou a muita gente, por que era um desembargador.
   Vê se ai a ineficiência de nossas escolas: este cidadão que diz ser sério, o seu Wilsom, desconhecia a historia do Brasil. Acredito que é dever da escola ensinar a historia da rua, bairro, cidade, estado, pais, continente e etc... Será que não ensina? Se ensina ela não quis aprender. E se passou sem aprender? A escola foi negligente... Afinal  a Guerra do Paraguai não é uma coisa séria? A Batalha do Tororó é um dos seus principais episódios... e muita gente la morreu. O próprio Osório foi ferido na mandíbula...
   Feliz coincidência é ter a matriz do Potilivros vir para esta rua cujo patrono é parte do nome da loja, uma vez que Poti é no idioma tupí ,camarão.

Agente Jovem


Roseane do Amarelão, Aucide Sales e Acanguaçu.
 Acãguaçu   
 Este tapuio do Rio dos Índios, entrou no movimento pelo Grupo de Estudos Sebo Cata livros, onde comparecia acompanhado de seus colegas músicos. Formou então. Grupo de Estudos Indígenas Ocara Pitã que desenvolveu ações na praça André de Albuquerque, no Amarelão, em Igapó, Catu e Ceara-Mirim (Escola Adelina de Oliveira) e Rio dos Índios. É aluno do Curso de Antropologia e ensina música no projeto Mais Educação.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Grupo de Estudos Indígenas


   
 O grupo de Estudos Indígenas de Igapó, tem realizado estudos e eventos para divulgar a cultura principalmente do tronco tupi guarani, resultando assim em seis falantes do idioma guarani, dez estudantes e dois falantes nativos que se agregaram ao grupo de estudo do guarani, vinte participantes  da dança do toré, contra regra, mestres cenas, oficinas de artesanato, além de um intercâmbio com algumas comunidades indígenas dessa nação.
     No final do ano passado foram iniciados os estudos do tronco macro gê, começando com uma visita a uma aldeia por estudiosos da cultura dessa nação iniciando um intercâmbio que renderam cinco viagens entre os grupos articulados em Natal e Recife.
   O estudo do idioma Brobo, falado pelos Xucurus é o mesmo do Janduis, começa a seu estudo pelos principais integrantes, para a alegria do “parente” Auá Catu que sendo da tribo Canela, e falante nativo de uma língua do mesmo tronco.
      Os estudos bibliográficos nos levaram a localizar a tribo do Panatis, hoje habitantes de Vila-Flor. São tapuias da nação dos janduis existido a serra dosestudos  Panatis, na cidade de Marcelino Vieira. O primeiro que conheci, mora no Extremoz, depois topei  com uma família na aldeia de Camurupim, na Baia da Traição. Eram bem diferentes dos tupis. Mais alto, pescoço curto, olhos salientes, cabeças muito redondas.

Wacini Xiurinja.

Caboclo Ivam Pinheiro com Aucides no gabinete do Deputado .


     Ivam Pinheiro é um caboclo janduí. Estivemos com ele no início do ano,,, em Açu onde sendo Secretario da Cultura, entregava o posto no dia seguinte,,, mesmo assim nos levou ao lugarejo chamado Caboclos, à 36Km de Açu, onde reside um grupo de 15 famílias de tapuias janduis.
     Hoje, wacini Xiurinja va (esse nosso irmão) mora em Natal sendo auxiliar do deputado George Soares...assim nos convidou a visitar o gabinete do Deputado mode dizer o que ele podia fazer pelos tapuias.
     E assim nosso professor Aucides comparecendo do escritório do filho do Ronaldo Soares, sugeriu algumas ações a serem efetuadas pelo deputado George Soares.

domingo, 1 de julho de 2012

Cinzas de São Pedro

As cinzas da fogueira é o sinal nostálgico do fim das festas juninas
Fim das festas juninas
    29 de junho encerram oficialmente as festividades juninas, festa européia que coincide com as festas indígenas da colheita do milho, iniciadas pelos povos tapuias, com o reaparecimento da constelação das Sete Estrelas. Entre eles aconteciam as chamadas Olimpíadas Tapuias em homenagem ao deus Badzé. haviam corridas da árvore e concurso de dança e arremesso de dardo.
   É desse período o jogo da peteca, feito com a palha verde da espiga do milho.
   No Paraguai também é muito comemorado a festa de San Juan, não sei se também acontece nos dias de Santo Antonio e São Pedro como aqui.
Vando, no toré ao lado de Aucides e Aderildo, no CAtu.
Vando

   O caboclo Vandregercilio Soares dos Lotérios do Catu de Cima, é da nação potiguara. Mantém um terreiro para a dança do toré próximo das casas do seu clã. Cuida da sementeira que produz mudas para o reflorestamento que se pensa em fazer na Mata do Marfim, a muito tempo devastada pela Usina Estivas. É pedagogo e trabalha na E. M. João Lino, naquela povoação.
   Com seu tio Nascimento, seu primo Luiz Catu e suas irmãs, Vanda e Valda, estão à frente das atividades do grupo que recebeu o reconhecimento da FUNAI em 2009.

Ex-alunos brilhantes

Josa
  




 Na década de 90, um grupo de teatro da E. M. Irmã Arcângela apresentou alguns textos e um deles foi encenado no teatro Alberto Maranhão por duas vezes. É a comédia “Lampião Comendo Papa” cuja estreia ocorreu na presença da filha de Lampião e Maria Bonita, Dona Expedita Ferreira, isso no dia em que o Papa chegava em Natal na Fundação Hélio Galvão.
   Josemar da Silva, o Josa, encenava o papel principal, único e insubstituível: ”Lampião”. Contracenando com Gercina Silva, a Tina, no papel de Maria Bonita.