sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Crexe/ yvyrá/ arborum/ Ypê/ pau d’arco/ freijó.


“tem gente, que não sabe que não sabe”.
A Eisteine.

  Pensávamos que conhecia a arvore que fornecia a melhor madeira, para os arcos dos potiguares: o ypê ou Pau d’Arco, um que bota flores amarelas e o que bota flores roxas, um marceneiro falou em um Ypê Freijó, cuja madeira é preta. Porém foram os garotos do Centro Experimental de Biologia, da UFRN, que mostrou como era grande  a ignorância da gente: existem  mais de 20(vinte) variações de ypê!
  Eis aqui um jovem exemplar, no início de uma flora anual... um belo espetáculo da natureza. 


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ex-aluno verá

Defronte ao seu estabelecimento comercial.
Wodclébsom.
    Este simpático caboclo integrou o elenco teatral da Escola Municipal Irmã Arcângela, no início deste milênio. Apresentava o texto “O Martírio de André de Albuquerque, na Fortaleza dos Reis Magos para um público formado por alunos das escolas publicas e privadas além de turistas. Encenava o papel principal por ser na época, ainda um curumim açú, magrinho, fator determinante para a escolha do ator, entre os de tipo acaboclado, candidatos ao papel.
Hoje, Clebinho (como lhe chamam os mais chegados) tem um pequeno comércio de produtos paraense. Soverte de açaí, cupuaçu, guaraná, castanha do Pará e outras guloseimas que enlouquecem os estudantes do Irmã Arcângela, pois o caboclo esperto se estabeleceu na quina do acero do colégio, de frente ao portão do estacionamento. Sabichão!
Glossário
·         Curumim açú = menino grande, adolescente.
·         Acaboclado = parecido com índio. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Caboclos no Desfile de 7 de setembro.

Coincidentemente, nesta remota fotografia, vamos a palavra "índio" trazida por este grupo de escoteiros de Caraúbas nesse tradicional desfile.
Homenagem aos Caboclos de Caraúbas
   É uma tradição em Caraúbas, os desfiles cívicos de 7 de setembro, do qual nossa prima, Suerda Sales, participava, na década de sessenta, orientando as charangas de alguns colégios que participavam do desfile. Havia alegorias e homenagens. De Caraúbas, me “informaram” em tom de troça, da homenagem que os caboclos haviam recebido no desfile de 7 de setembro deste ano, em Caraúbas, pensando haver nosso “dedo” na gestação do fato, uma vez que estivemos nas Mirandas, tratando do “Museu dos Caboclos” idealizado pela Família Falcão, dona da Sesmaria da Caatinga das Pedras que deu origem ao município de Caraúbas. Portanto são os índios caboclos, fundadores da cidade reconhecidos hoje como tais, através esta justa homenagem.
     Mas de fato, pra gente foi uma grata surpresa!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Parentes



Martinho Andrade Coordenador  da CTE da FUNAI.
Pirapirê etá avá xupé*
  Vimos a parti de 2005, muita gente parda se dizendo afro descendente movida por facilidades oferecidas aos chamados “quilombolas”, fato novo gerado pela criação da Secretaria Especial da Igualdade Racial, nascida sob pressão do Movimento Negro que se apossou desta secretaria priorizando as africanos e preterindo índios e ciganos.
  O tempo passou e mostrou a fragilidade dos índios diante das ações e manobras dos poderosos fazendeiros com sua “bancada ruralista” e capangas impunes, matando os “tuixás” das tribos menos aguerridas. Das investidas dos garimpeiros, posseiros, construtoras, e do próprio governo federal (vide Belo Monte) sobre suas terras. Dessa maneira, o movimento Indígena Norte Rio Grandense obteve magistral vitória sendo contemplado com projeto do Banco Mundial que esta canalizado para a secretaria Estadual de Planejamento, recursos para investimento que contemplam grandemente, nossos povos indígenas, tapuias e tupis, hoje emergentes, com cinco grupos já reconhecidos pela FUNAI que mantém desde ano passado, uma coordenadoria de trabalho Local, subordinada Coordenadoria  Regional sediada em Fortaleza.

pirapirê etá = muito dinheiro.
WWW.OFICINAEMCENA.COM.BR

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Universo Guarani em Expansão.



Dia do Índio no Escola João Lino, no Catu em Canguaretama.
   Quanto mais o governo dos Europeus “sacaneia” nosso povo, os capangas dos fazendeiros matam nossos tuixás, posseiros e garimpeiros invadem nosso território, mais cresce entre a juventude urbana, estudantes e artistas, a simpatia pelo verdadeiro povo brasileiro, avós de todos nós, mestiços do Pindorama.
 Em Natal, o estudo do idioma da nação tupi/guarani, nestes 32 anos de militância, vem se expandindo e gerando proveitosos frutos. Iniciado em 1980 pelo movimento artístico literário Circuito Suburbano, composto por Locha, Chales, Yale, Léo Ventura, Cleudo, Venâncio, Pedro Pereira, João Marcelino, Novenil Barros, e outros integrantes. Fizeram edições, estudos regulares, cursos e palestras que formou bom número de tupinólogos, havendo entusiastas tipo Emanuel Amaral e Sopa d’Ossos, que se dedicam também a difusão e ensino, como no caso do Mestre Sopa que da aulas de tupi em Jiqui.
 Por nosso lado mantemos quatro pontos de ensino: em Canguaretama, na escola Municipal João Lino em Natal, na Escola Municipal Irmã Arcângela, na programação dos projetos de atividades da Classe de Adiantamento, no Bar Eletro localizado no bairro da Ribeira onde os encontros ocorrem nas sextas-feiras à parti da 14 horas. O grupo mais novo se reúne no "salão da comida do Norte Xopi” nas quintas-feiras a parti das 17 horas. Estas ações são coordenados pelos grupo de Estudos Indígena do Igapó e do Ocarausupitã.  
    Já Haroldo Brito, o Sopa d'Ossos, ministra aulas de tupi antigo em Jiqui.

domingo, 18 de novembro de 2012

Peteca brasil.



    Apresentam-se controvérsias, quando a origem da peteca: é chinesa ou brasileira?
O projeto Peteca Brasil defende a pratica da peteca e o aquecimento da celeuma. Para tanto montou uma oficina de produção de peteca “derna” o começo do ano. O projeto do Grupo de Estudo foi levado para o Rio dos Índios e para a Festa do Município, em Ceara - Mirim, Escola Adele de Oliveira. Em Natal foi criada uma roda de peteca nas sextas, às 16h de frente ao teatro Alberto Maranhão, na Ribeira.
   Logicamente a produção de peteca visa a produção de uma pequena renda, empregada na manutenção do grupo. Três faturas já foram acionadas por vendas de algumas unidades na Festa no Município de Ceara – Mirim, o vereador Capistrano adquiriu 10 petecas e o SETURN fez uma encomenda de 500 para brindar os funcionários. Fora as do sindicato das Empresas de Transporte, as petecas trazem a divulgação do titulo de Herói Nacional, dado pela lei federal  nº 12.701 de 2012.