sábado, 21 de julho de 2012

Agentes Jovens.

Valkiria Kayolam,Elaine Lima e Hunsom na sacristia da igreja da
Várzea onde repousamos restos mortais  de Felipe Camarão.

    Hudsom Dantas.



  Hudsom Icaúva é o tesoureiro do G. E. Indígena do Igapó. Honesto, discreto, estudioso, sabe guarani e as danças do tore. Foi aluno da E. M. Irmã Arcângela e é atualmente soldado do 17° Grupanento de Artilharia e Campanha cujo patrono é o índio fundador de Natal, Jerônimo de Albuquerque Maranhão.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Felipe Camarão conversando com Augusto Maranhão

De pé, Edwim e Rodolfo, alunos da Escola M. I. Arcângela.
   Reunidos no Iate Clube com Augusto Maranhão, o professor Aucides Sales e dois alunos da Turma de Adiantamento em Ensino de Artes participaram do programa Conversando com Augusto Maranhão que é exibido pela TV União  e pelo site nominuto.com

Urucum.

Das bargens encarnadas se tira as sementes e
delas se faz o COLORAU.
     De suas bargens é feita a tinta encarnada pras as pinturas das pessoas que vão participar das danças. Ricas em vitaminas A, a pasta de urucum é utilizada pela indústria cosméstica mode fazer bronzeador. Aqui  no Nordeste, é usado como tempero de carne, arroz, macarrão...
   A palavra é do idioma tupi. uru=cesto + cum = língua. Refere-se à forma da vargem do urucum que tem forma de língua e que contém agentes com que se faz o “colorau”, este tempero onipresente nas cozinhas nordestinas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Apodi, Urgente

Gustavo Luz, diretor da Editora Queima Bucha


   A tapuia Paiacú, Lúcia Tavares, veio do Apodi ate o Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine trazendo um disco mirim com imagens de sua visita à aldeia dos Canidés/ jenipapos em Aguirraz no Ceará, narrando seu encontro com o Cajurú Preá e a Cajurúcréo...
   O cd nos fala também de suas peripérsias frente ao Centro Histórico Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa de Apodi, assim como do precioso acervo de peças da indústria lítica do homem pré-histórico do Lajedo da Soledade.
   Estivemos em Apodi, acompanhado de Gustavo Luz portando uma tapuia que lhe ”arranjamos" em Pedra de Abelha (atual cidade de Felipe Guerra) no ano de 1984 realizando pesquisa sobre os indígenas paiacús, icozinhos paíns e caborés, aldeados em 1701 nas margens da Lagoa de Apodi... Naquela época, Sr. Valter Câmara lutava como um titã, contra a pretensão de donos de caieiras, de transformar o tesouro arqueológico em cal. Felizmente a PETROBRAS veio em socorro da razão, provando que nem só de cal veve o homem apodiense mas também da sua própria cultura, do turismo, etc...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Agentes Jovens.

Jaguáverá (joão Paulo) e sua sy.


     João Paulo.

   Este curumim-açu, caboclo do grupo dos Mendonça do Amarelão, é o mais animado participante do grupo da dança do toré e de todas as atividades desenvolvidos nesta comunidade para o fortalecimento da cultura de seu povo. É flautista e integrante do grupo musical que é regido por outro agente jovem: Fernando Batista.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Guaraní no Bar Eletro Cana

Cuia Mirim

   O grupo de estudos Ocaroaçupitã está nos últimos ajustes para iniciar um curso livre de idioma guarani, no Bar Elétrico que fica próximo ao Buraco da Catita, na Ribeira. Acãnguaçú, Cuia’i e Cuã convocaram os componentes do Ocarouçúpitã e demais interessados a comparecer ao bar nesta sexta-feira à tarde para participar do inicio das aulas.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Caboclinhos de ceara mirim e Felipe Camarão

Magistral grupo folclórico desfilando em Natal numa homenagem prestada pela Brigada Felipe Camarão ao seu patrono contando com a participação da Escola Municipal Irmã Arcãngela e Fundação José Augusto, em 2010.

domingo, 15 de julho de 2012

Comadre Fulozinha

A Caipora
    



Ca'a ipora, o fantasma do mato, é um duende personagem da mitologia tupi que tem por função defender a mata e seus habitantes da ação das pessoas sem conciência ecológica.  O povo também a chama de Comadre Fulozinha. tem grande predileção por fumo, daí a espressão "fuma que só Caipora".
    Tem os pés pra trás e carrega sempre um a rodilha de cipó e um cachimbo. è bem pequena e tem os cabelos baendo na bunda.

assembléia da Pastoral dos Nômades



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Herbet Barata, um judeu defensor dos ciganos,
presente na Assembléia representando a Pastoral
do Rio Grande do Norte
De 10 a 13 de julho a cidade de Olinda (PE) recebeu os agentes de pastoral, ciganos e não ciganos, vindos de diversos estados brasileiros, para a Assembleia da Pastoral dos Nômades. O objetivo do encontro foi a partilha das experiências, oração e planejamento de atividades.

De acordo com o diretor executivo da Pastoral, padre Wallace do Carmo Zenon, foi firmada uma parceria com a Comunidade Obra de Maria para um trabalho de evangelização juntos aos circenses e ciganos, a partir do estado de Pernambuco.

"Este momento da Assembleia é muito rico para nossa caminhada de agentes da Pastoral, que nos anima e nos dá força para continuarmos nossa missão de ser presença de Igreja junto ao povo cigano, circense e parquistas”, afirma padre Wallace.

Também esteve presente no evento o bispo referencial da Pastoral dos Nômades, dom José Edson Santana Oliveira. É ele quem assina a chamada “Carta de Olinda”, fruto do encontro, e que reproduzimos na íntegra a seguir:
CARTA DE OLINDA – PE

Por ocasião da 25ª Assembleia Nacional da Pastoral dos nômades, Pastoral ligada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizada em Olinda, PE, seus membros, ciganos e não-ciganos, reunidos decidiram encaminhar a Carta de Olinda aos diversos setores da sociedade brasileira no intuito de dar visibilidade à Pastoral e à causa dos ciganos.

Entendemos que é dever do Estado Brasileiro cuidar do bem estar de todos os cidadãos, sem distinção de cor, sexo, credo ou etnia, o que inclui os ciganos, que aqui chegaram desde o início da colonização portuguesa.

É fato que os ciganos são excluídos da sociedade como um todo e, assim sendo, não tiveram oportunidade de se desenvolver como grupo humano, como etnia, menos ainda como seres portadores de direitos individuais. Como sanção pelo simples fato de terem nascido ciganos, lhes foram cerceados direitos básicos universais como o acesso à educação, saúde, cultura, moradia, segurança e até mesmo direito de ir e vir.

Devido à omissão das autoridades competentes, a Pastoral dos Nômades, entidade da Igreja Católica, vem em socorro deste Povo mostrando à sociedade os valores, costumes e tradições da família cigana, valores estes que na sociedade não-cigana, declinam a passos largos.

A Pastoral dos Nômades espera que os gestores públicos, levando-se em consideração os costumes e tradições ciganas, cumpram suas funções no que rege a:

1.    Direito à Moradia;
2.    Direito à Educação;
3.    Direito à Saúde;
4.    Direito à Segurança;
5.    Reconhecimento de sua cidadania.

Por fim, nunca é demais lembrar que os ciganos estão resguardados no que rege o Artigo 5º da carta Magna deste país, o que torna o direito destes um dever do Estado.

Como Pastoral da Igreja Católica, assumimos o compromisso de continuarmos sendo os primeiros a levar adiante a bandeira da defesa incansável do povo cigano, defendendo sua unidade familiar, seus valores e sua cultura como um todo. Convidamos aos homens e mulheres de boa vontade a caminhar conosco nesta estrada cigana! Que o Beato Zeferino, Mártir Cigano, nos inspire, anime e interceda por esta nossa jornada.
Olinda (PE), 13 de julho de 2012.


DOM JOSÉ EDSON SANTANA OLIVEIRA

Bispo referencial da Pastoral dos Nômades do Brasil
 De 10 a 13 de julho a cidade de Olinda (PE) recebeu os agentes de pastoral, ciganos e não ciganos, vindos de diversos estados brasileiros, para a Assembleia da Pastoral dos Nômades. O objetivo do encontro foi a partilha das experiências, oração e planejamento de atividades.

De acordo com o diretor executivo da Pastoral, padre Wallace do Carmo Zenon, foi firmada uma parceria com a Comunidade Obra de Maria para um trabalho de evangelização juntos aos circenses e ciganos, a partir do estado de Pernambuco.

"Este momento da Assembleia é muito rico para nossa caminhada de agentes da Pastoral, que nos anima e nos dá força para continuarmos nossa missão de ser presença de Igreja junto ao povo cigano, circense e parquistas”, afirma padre Wallace.

Também esteve presente no evento o bispo referencial da Pastoral dos Nômades, dom José Edson Santana Oliveira. É ele quem assina a chamada “Carta de Olinda”, fruto do encontro, e que reproduzimos na íntegra a seguir:
CARTA DE OLINDA – PE

Por ocasião da 25ª Assembleia Nacional da Pastoral dos nômades, Pastoral ligada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizada em Olinda, PE, seus membros, ciganos e não-ciganos, reunidos decidiram encaminhar a Carta de Olinda aos diversos setores da sociedade brasileira no intuito de dar visibilidade à Pastoral e à causa dos ciganos.

Entendemos que é dever do Estado Brasileiro cuidar do bem estar de todos os cidadãos, sem distinção de cor, sexo, credo ou etnia, o que inclui os ciganos, que aqui chegaram desde o início da colonização portuguesa.

É fato que os ciganos são excluídos da sociedade como um todo e, assim sendo, não tiveram oportunidade de se desenvolver como grupo humano, como etnia, menos ainda como seres portadores de direitos individuais. Como sanção pelo simples fato de terem nascido ciganos, lhes foram cerceados direitos básicos universais como o acesso à educação, saúde, cultura, moradia, segurança e até mesmo direito de ir e vir.

Devido à omissão das autoridades competentes, a Pastoral dos Nômades, entidade da Igreja Católica, vem em socorro deste Povo mostrando à sociedade os valores, costumes e tradições da família cigana, valores estes que na sociedade não-cigana, declinam a passos largos.

A Pastoral dos Nômades espera que os gestores públicos, levando-se em consideração os costumes e tradições ciganas, cumpram suas funções no que rege a:

1.    Direito à Moradia;
2.    Direito à Educação;
3.    Direito à Saúde;
4.    Direito à Segurança;
5.    Reconhecimento de sua cidadania.

Por fim, nunca é demais lembrar que os ciganos estão resguardados no que rege o Artigo 5º da carta Magna deste país, o que torna o direito destes um dever do Estado.

Como Pastoral da Igreja Católica, assumimos o compromisso de continuarmos sendo os primeiros a levar adiante a bandeira da defesa incansável do povo cigano, defendendo sua unidade familiar, seus valores e sua cultura como um todo. Convidamos aos homens e mulheres de boa vontade a caminhar conosco nesta estrada cigana! Que o Beato Zeferino, Mártir Cigano, nos inspire, anime e interceda por esta nossa jornada.
Olinda (PE), 13 de julho de 2012.


DOM JOSÉ EDSON SANTANA OLIVEIRA

Bispo referencial da Pastoral dos Nômades do Brasil

Flagrantes da Cultura Indígena.


      O Maracá.



   O maracá que dá para as criancinhas, ou o que é usado na Umbanda ou ainda os que são usados pelos cubanos na salsa, é um instrumento musical comum a quase todos os grupos indígenas do Brasil, em especial das tribos do tronco tupi-guarani que o tem como objeto sagrado e habitado por uma entidade a qual os tupinambás lhe ofereciam comida.